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"Varig não ganhará dinheiro público"

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, reafirmou, nesta quarta-feira (19/4), em Osório, que o governo federal está empenhado em ajudar na recuperação da Varig. No entanto, advertiu que a União "não pode fazer generosidades" com dinheiro público. "Não há como disponibilizar mais recursos para ajudar a companhia", afirmou. "O governo já socorreu a Varig", disse ela, depois de lembrar que as dívidas antigas não estão sendo cobradas.
20/04/2006 Atualizada em 21/07/2023 11:01:24
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A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, reafirmou, nesta quarta-feira (19/4), em Osório, que o governo federal está empenhado em ajudar na recuperação da Varig. No entanto, advertiu que a União "não pode fazer generosidades" com dinheiro público. "Não há como disponibilizar mais recursos para ajudar a companhia", afirmou. "O governo já socorreu a Varig", disse ela, depois de lembrar que as dívidas antigas não estão sendo cobradas.


Dilma atribuiu parte da crise enfrentada pela Varig à Fundação Ruben Berta, que detém 87% do controle da companhia mas está afastada do comando do grupo por decisão judicial. A ministra ressaltou que a companhia está em regime de recuperação judicial, conforme prevê a Lei de Falências. "Por este motivo, terá que honrar os compromissos formalizados perante à Justiça e espero que consiga", assinalou. De acordo com a ministra, o governo tem interesse em salvar a marca Varig e o maior número de empregos possível, além de recuperar grande parte das condições operacionais da empresa aérea. "Mas isto não significa colocar dinheiro para afundar ainda mais o buraco", observou.


Dilma lembrou que a Varig tem dívida acumulada de R$ 8,5 bilhões e um déficit operacional anual de R$ 1 bilhão. "O governo tem direito a receber 60% do montante devido pela empresa", enfatizou. Ela também afastou a possibilidade de a BR Distribuidora vir a fornecer combustível sem garantias reais. "Por que a Varig não faz a mesma reivindicação à Shell, que fornece 20% do combustível consumido por seus aviões?", questionou.


Dilma disse que a BR Distribuidora tem saldo a receber de R$ 56 milhões. Para com a Infraero, as dívidas da empresa totalizam R$ 200 milhões e, junto ao Banco do Brasil, R$ 190 milhões. "Há também uma dívida previdenciária de R$ 4 bilhões", revelou a ministra.


Fonte: Jornal Correio do Povo

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