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Varig: Infraero diz que paciência está no fim

Brasília – O presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, disse, nesta terça-feira (25/4), em audiência no Senado que a estatal tem sido "paciente" em relação à cobrança das dívidas da Varig. Até agora, explicou, a empresa aérea vem se beneficiando de uma liminar judicial que lhe permite suspender o pagamento das tarifas aeroportuárias. "No entanto, nos preocupa o fato de que esse limite está chegando à beira do precipício", disse. Pereira lembrou que, nos próximos dias, pode ser publicada decisão da Justiça que derrubaria essa liminar. A audiência mobilizou quatro comissões para debater a crise da Varig com representantes dos empregados, da consultoria Alvarez & Marsal e dos credores estatais da companhia.
26/04/2006 Atualizada em 21/07/2023 11:01:29
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Brasília – O presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, disse, nesta terça-feira (25/4), em audiência no Senado que a estatal tem sido "paciente" em relação à cobrança das dívidas da Varig. Até agora, explicou, a empresa aérea vem se beneficiando de uma liminar judicial que lhe permite suspender o pagamento das tarifas aeroportuárias. "No entanto, nos preocupa o fato de que esse limite está chegando à beira do precipício", disse. Pereira lembrou que, nos próximos dias, pode ser publicada decisão da Justiça que derrubaria essa liminar. A audiência mobilizou quatro comissões para debater a crise da Varig com representantes dos empregados, da consultoria Alvarez & Marsal e dos credores estatais da companhia.


A dívida atualizada da Varig com a Infraero soma R$ 515 milhões. Desde setembro de 2005, quando entrou em vigor a liminar obtida pela empresa, até agora, a dívida cresceu em R$ 133 milhões. O gerente de Produtos de Aviação da BR Distribuidora, Pedro Caldas Pereira, outro credor estatal da empresa, afirmou que "fica muito complicado" para a subsidiária da Petrobras atender o pedido da Varig para ampliar em 60 dias o prazo para o pagamento do fornecimento de combustível. "A menos que haja garantias por parte da Varig", ressalvou.


O diretor-geral da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, foi enfático: "Se ela (a Varig) parar de voar agora, será o fim dela". O diagnóstico de Zuanazzi é que a Varig precisa de dinheiro em caixa para sair da crise. Isso, segundo ele, só ocorrerá dentro do plano de recuperação judicial em que a empresa está inserida desde junho de 2005. O coordenador dos Trabalhadores do Grupo Varig (TGV), Márcio Marsillac, reafirmou que os empregados estão dispostos a aceitar uma redução de 2,9 mil postos e de abrir mão de 30% de seus salários como contribuição ao plano de recuperação da empresa.


Fonte: Jornal Correio do Povo

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