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União Gaúcha divulga nota sobre a crise no Estado
Em reunião na manhã desta segunda-feira (3/8), em que grande parte dos
servidores públicos do Estado paralisa suas atividades em protesto ao
parcelamento dos salários, os dirigentes das entidades que compõem a
União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública, preocupados com a
situação, decidem expressar publicamente sua preocupação com o
agravamento da crise e com a decisão do governo do Estado de parcelar o
salário dos servidores do Poder Executivo, o que gera evidentes
transtornos às famílias dos atingidos.
Em reunião na manhã desta segunda-feira (3/8), em que grande parte dos servidores públicos do Estado paralisa suas atividades em protesto ao parcelamento dos salários, os dirigentes das entidades que compõem a União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública, preocupados com a situação, decidem expressar publicamente sua preocupação com o agravamento da crise e com a decisão do governo do Estado de parcelar o salário dos servidores do Poder Executivo, o que gera evidentes transtornos às famílias dos atingidos.
Para os vice-presidentes da AMP/RS Martha Beltrame e João Ricardo Tavares, bem como para a assessora especial para Assuntos Previdenciários, Maria Cristina Moreira de Oliveira, que participaram do encontro, embora todos os dirigentes classistas reconheçam que o momento é gravíssimo, tanto no âmbito estadual quanto no federal, por conta da crise financeira que atinge o país, não se pode admitir que parcela dos servidores do Estado seja atingida com corte nos salários. "Além de não solucionar o problema, muito antes pelo contrário, agrava o caso, já que a medida causa um efeito dominó em toda a economia, com atraso de contas. Além disso, o moral desses trabalhadores também sofre forte abalo, pois sequer podem saber com quanto dinheiro poderão contar ou quando irão receber", observa Tavares.
Veja abaixo a nota pública da União Gaúcha
NOTA À SOCIEDADE GAÚCHA
A União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública, entidade que congrega 29 associações e sindicatos do serviço público do Rio Grande do Sul, vem a público conclamar a sociedade gaúcha à reflexão sobre o gravíssimo momento vivido no Estado do Rio Grande do Sul.
O governo José Ivo Sartori, que assumiu os destinos do Estado do Rio Grande do Sul, a partir de 1º de janeiro de 2015, com apoio de setores importantes do empresariado e da mídia gaúcha, elegeu o servidor público como o grande responsável pela crise financeira que atinge nosso Estado, culminando agora com a decisão de parcelar os salários dos servidores ativos e inativos do Poder Executivo e Pensionistas.
A União Gaúcha não desconhece a crise econômica que se instalou no país e, especialmente, no Rio Grande do Sul, mas não se conforma com a absoluta ausência de diálogo do Governo com os servidores públicos e com a falta de transparência em demonstrar a real situação financeira do Estado, sequer permitindo às categorias dos servidores públicos apontarem sugestões que auxiliem nas soluções, como ações no combate à sonegação fiscal, melhoria na gestão da coisa pública e nas concessões de incentivos fiscais, ao invés de trilhar pelo caminho do aumento de impostos, arrocho salarial e privatizações, que só aprofundam a crise.
A União Gaúcha reafirma à sociedade rio-grandense o propósito de continuar servindo aos gaúchos, alertando que as decisões do Governo do Estado não contribuem em nada para esse desiderato, além de expor, desnecessariamente, o servidor público.
Porto Alegre, 03 de agosto de 2015.
União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública
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