Trabalho abrangente na Família e Sucessões
Boa parte da trajetória da procuradora Juanita Rodrigues Termignoni foi construída na Promotoria de Família e Sucessões. Recém promovida por merecimento, a caxiense criada em Porto Alegre orgulha-se dessa experiência. A primeira temporada foi de 1991 a 1993. Depois de um período na Coordenadoria de Defesa Comunitária, Juanita voltou, ainda nos anos 90, para a Família e Sucessões, na qual atuou até este mês. “Foi a área em que permaneci mais tempo e onde executei um trabalho abrangente”, diz, tentando traduzir sua paixão pela atividade. A posse como procuradora, ao lado do colega Marcelo Roberto Ribeiro, está programada para a próxima quarta-feira (16/11).
“Organizamos um banco de dados relacionado às interdições, editamos uma cartilha sobre os incapazes e a interdição e um vídeo, com foco no banco de dados e na cartilha”, complementa. Em 1999, ela foi uma das fundadoras do Grupo de Estudos do Direito de Família e Infância, formado por promotores e procuradores.
Antes mesmo de ingressar no MP, em abril de 1982, Juanita foi seduzida pelo fato de o Ministério Público trabalhar pelo social e pela sociedade. Colega de turma de profissionais como Cláudio Barros Silva e Ibsen Pinheiro, Juanita começou a carreira em Gravataí. Mais tarde, passou por Pedro Osório, Tapes, Sapiranga, e Viamão até chegar a Porto Alegre em 1990.
Durante mais de uma década (1982 a 1994), também foi promotora eleitoral. “Como voluntária, fui mesária e escrutinadora de eleições no Conselho Superior, na procuradoria-geral e na Amprgs”, acrescenta Juanita.
A partir de agora, a procuradora de 52 anos deverá se dedicar à área criminal. “Vamos avaliar os caminhos para diminuir a violência. As pessoas precisam de segurança”, comenta.
Fotos: Site do MP (capa) e Arquivo Pessoal (interna)