STF confirma liminar do CNMP e mantém <br> suspensão da posse do corregedor do MPDFT
O vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, confirmou na última sexta-feira (5/12) a suspensão da nomeação do novo corregedor-geral do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.
A decisão do STF foi proferida em mandado de segurança (nº 26312) impetrado pelo MPDFT, que pedia em medida cautelar a anulação de decisão do conselheiro Paulo Prata, do CNMP. O conselheiro concedeu liminar, em 18 de novembro, suspendendo a nomeação do novo corregedor-geral e determinando a permanência do atual ocupante no cargo até o julgamento do mérito do processo.
Em sua decisão, Paulo Prata acatou os argumentos do requerente de que o procurador-geral de Justiça não poderia ter participado da votação para a lista tríplice para escolha do novo corregedor-geral. Além disso, também constava da lista tríplice o nome de membro do Conselho Superior do MPDFT - o que é proibido pelo Regimento Interno da instituição.
O conselheiro do CNMP ainda acrescentou que “a nomeação do novo corregedor-geral, se comprovada a irregularidade, traria prejuízo aos demais candidatos integrantes da lista ou mesmo aos outros preteridos na escolha,” razão pela qual decidiu conceder a liminar.
Na decisão de sexta-feira (5/12), o ministro Gilmar Mendes teve o mesmo entendimento do conselheiro do CNMP e indeferiu o pedido de liminar, mantendo suspensa a nomeação do novo corregedor do MPDFT.
Entretanto, o vice-presidente do STF entendeu que o CNMP não teria competência para determinar a permanência do atual titular no cargo de corregedor-geral da instituição até o julgamento final do processo. Ele determinou que o cargo seja ocupado, interinamente, pelo substituto legal do corregedor-geral, até que a questão seja definitivamente decidida.
Fonte: Assessoria de comunicação CNMP