Semana do MP se encerra hoje em Passo Fundo
Realizada este ano pela primeira vez, a Semana do Ministério Público de Passo Fundo termina hoje (5/8) tendo contado com ótimo público em todos os seus painéis. A programação especial desta sexta-feira inclui um jantar-baile a ser realizado no Clube Comercial a partir das 20h e terá a presença do presidente da Amprgs, Carlos Otaviano Brenner de Moraes.
Depois de iniciar com o auditório da Universidade de Passo Fundo (UPF) lotado para assistir a apresentação do tema Aplicação da Lei Penal em benefício da segurança pública por Fábio Medina Osório, secretário estadual adjunto de justiça e segurança, Mauri Henrique Renner, subprocurador-geral para assuntos institucionais, e José Gonzalez, advogado, professor universitário e promotor de justiça aposentado, na terça-feira (2/8), o evento seguiu com mais dois dias de debates.
Família em discussão
No auditório da Promotoria de Justiça, quarta-feira (3/8), a palestra se deu acerca do papel da instituição Família como fator de proteção à drogadição e à prática de hábitos infracionais. A promotora Simone Mariano da Rocha, vice-presidente administrativa e financeira da Associação, apresentou argumentos jurídicos e institucionais, calcados em dados da Unicef e em pesquisas realizadas em capitais como Porto Alegre que indicam o intenso consumo de drogas por jovens de cada vez menos idade, para salientar a importância do trabalho de proteção à infância e adolescência como maneira de evitar os prejuízos dessa prática. Paralelamente, o psiquiatra Carlos Hectkheuer chamou a atenção para a relevância do carinho e do afeto na relação familiar de toda e qualquer criança.
Atuações do MP
O Ministério Público como agente de transformação social foi o painel de quinta-feira (4/8), novamente na UPF. O último debate aconteceu entre o procurador Cláudio Barros Silva, subprocurador-geral para assuntos administrativos, e o promotor Cláudio Ari Mello. Barro Silva expôs dados sobre o crescimento institucional do MP além da área judicial – notadamente a mais conhecida do ministério pelo grande público – frisando que sua atuação se tornou ainda mais relevante após a Constituição de 1988. Nessa mesma linha, Mello destacou que a sociedade também modificou sua relação com o MP, passando a esperar e cobrar mais da instituição.