Relembrando Nilo da Silva Marques
Em 1977, a então advogada Ana Comparsi, por ordem do juiz, precisou levar os autos de um processo ao promotor, pois havia a intermediação obrigatória do Ministério Público. “Foi amor à primeira vista. Oito anos depois, tornamo-nos o primeiro casal composto por um promotor e uma juíza de direito”, lembra a hoje aposentada Ana Comparsi Marques, referindo-se ao marido Nilo da Silva Marques. Na entrevista que concedeu ao jornalista Joabel Pereira para o programa Memorial do Judiciário – Relatos de Vida, Ana fala sobre o companheiro, morto em 1992, que considera “um exemplo de acervo moral”.
O programa será veiculado no Canal 16 da Net às 23h desta sexta-feira (28/10) e reprisado na segunda-feira (31/10), às 9h. Outra alternativa é o canal 24 da parabólica (UHF).
Ana lembra que até o casamento, em 1985, existiam casais constituídos por promotores e ou juízes. “Acabamos com o estigma de que juíza e promotor não se davam muito bem”, brinca ela, mãe da universitária Letícia, que cursa o primeiro ano de Relações Públicas.