A edição desta semana do Projeto Meio-Dia na Terça (29/11) contou com uma grande variedade de convidados. De promotores e procuradores de Justiça a jornalistas, passando por delegado da Polícia Federal e especialistas em responsabilidade social, todos aproveitaram a oportunidade para trocar experiências entre os diferentes campos. Não faltaram temas para a conversa durante o almoço no pub do oitavo andar da sede administrativa da Amprgs. Mas quem roubou a cena foi Sylas Silveira, empresário de São Jerônimo conhecido internacionalmente por auxiliar nos resgates de vítimas de tragédias pelo mundo, sempre acompanhado de sua motocortadeira.

Nos últimos 20 anos, Sylas ajudou nos trabalhos de recuperação e resgate em oito países, assolados seja por terremoto, furacão ou enchente. Ele viaja aos locais necessitados sem financiamento algum, somente acompanhado da sua mais importante ferramenta: uma motocortadeira. O instrumento é velho conhecido deste gaúcho de coração, cidadão do mundo, que mantém uma fábrica de motocortadeiras em São Jerônimo, a 70 quilômetros de Porto Alegre.

As aventuras de solidariedade de Sylas foram ouvidas por uma atenta platéia, que contava com os jornalistas Pedro Jacques, Suzana Guimarães e Cristiane Ostermann (estas duas, especialistas em Terceiro Setor). Suas andanças oferecendo ajuda a quem já não espera mais nada impressionaram, também, os assessores da presidência da Amprgs, Benhur Biancon Júnior e Luis Felipe Tesheiner, e a ouvidora de serviços, Débora Balzan, além do delegado da Polícia Federal, José Dinarte Silveira, do promotor de Justiça Mauro Andrade e sua mulher, Erica.

A vice-presidente administrativa e financeira, Simone Mariano da Rocha, agradeceu a presença de Sylas em nome da Associação. "Uma das principais vertentes de trabalho desta gestão da diretoria da Amprgs é justamente a responsabilidade social, em especial, a responsabilidade cidadã. E não há melhor exemplo de atuação neste contexto do que a de Sylas Silveira" afirmou Simone, antes de lhe presentear com o livro Poetas do Ministério Público. Sylas agradeceu com a humildade que lhe é característica: "É uma honra".