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Mais de 1,4 mil pessoas participaram da 3ª Corrida pela Adoção

Realizado pelo Ministério Público gaúcho, evento que atenta para a importância da adoção tardia foi realizado no último sábado, 27 de maio, em Porto Alegre
29/05/2023 Atualizada em 21/07/2023 11:00:37
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Com o objetivo de chamar a atenção da sociedade gaúcha para as crianças e adolescentes acolhidos e que esperam a oportunidade de ter uma família, além de divulgar a importância da adoção tardia, do apadrinhamento afetivo, da Família Acolhedora e demais temas da Infância e Juventude, foi realizada no último sábado, 27 de maio, a 3ª Corrida pela Adoção. Mesmo com o céu nublado e previsão de chuva, mais de 1,4 mil pessoas estiveram reunidas na Rótula das Cuias, em Porto Alegre para participar do evento, que contou com corridas de 10km, 5km e 3km, além da corrida kids.



Promovido pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), o evento teve estrutura montada à beira do Guaíba e contou com tendas com oferta gratuita de massagem, frutas e água para os participantes. Toda a renda obtida com a corrida será revertida na melhoria da infraestrutura dos abrigos e casas-lares da Capital. A AMP/RS foi uma das apoiadoras da iniciativa.



A promotora de Justiça da Infância e Juventude de Porto Alegre Cinara Vianna Dutra Braga, organizadora do evento, agradeceu os participantes e celebrou o resultado do evento. “Fiquei extremamente feliz com a realização da 3ª Corrida pela Adoção, com a participação das crianças e dos adolescentes institucionalizados, os quais tiveram a oportunidade de uma manhã de convivência comunitária, lazer e esporte, além de serem vistos! É importante a sociedade gaúcha ter conhecimento desta parcela extremamente vulnerável que deseja muito uma família”, destacou a promotora, que também alertou sobre as necessidades dos acolhidos. “Que os gestores lembrem das suas necessidades de acesso à saúde, educação e profissionalização. Muitos acolhidos completarão a maioridade e precisarão sair dos espaços de proteção, e Porto Alegre não possui república ou residencial inclusivo para recebê-los”, completou.




No Estado, são aproximadamente 3,5 mil crianças e adolescentes em casas de acolhimento aguardando uma decisão judicial, ou para voltar à família de origem, ou serem adotadas. Só em Porto Alegre, são 800 crianças e adolescentes institucionalizados.










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Fotos: Tiago Coutinho/MPRS


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