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Google cede e entrega dados do Orkut

A Google Inc. comunicou em 1º de setembro que acatará as determinações da justiça brasileira e entregará "dados que possam ajudar a identificar usuários (do Orkut) acusados de participar de comunidades online que encorajam racismo, pedofilia e homofobia". Segundo o comunicado, divulgado no final de semana pelo jornal The Washington Post, a empresa se comprometeu a fornecer os dados solicitados (entre eles nomes, endereços de email e datas relacionados a usuários específicos), e a "cooperar o máximo possível na investigação e julgamento de crimes, tomando o cuidado de balancear os interesses dos nossos usuários com as exigências das autoridades".
06/09/2006 Atualizada em 21/07/2023 10:57:35
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A Google Inc. comunicou em 1º de setembro que acatará as determinações da justiça brasileira e entregará "dados que possam ajudar a identificar usuários (do Orkut) acusados de participar de comunidades online que encorajam racismo, pedofilia e homofobia". Segundo o comunicado, divulgado no final de semana pelo jornal The Washington Post, a empresa se comprometeu a fornecer os dados solicitados (entre eles nomes, endereços de email e datas relacionados a usuários específicos), e a "cooperar o máximo possível na investigação e julgamento de crimes, tomando o cuidado de balancear os interesses dos nossos usuários com as exigências das autoridades".


Nicole Wong, consultora associada da Google, explicou que "o juiz brasileiro pensou erroneamente" que a empresa estaria resistindo às ordens, e que a causa do mal-entendido foi o fato de os papéis terem sido encaminhados à subsidiária da Google no Brasil, e não ao QG da Google Inc., nos EUA". Até agora, acrescentou, o portal já cumpriu 26 exigências e armazou dados de pelo menos outros 70 casos, antecipançdo futuras ordens judiciais.
 
Dois pesos, duas medidas
 
De acordo com o WP, a Google justificou a diferença entre a postura atual, no caso brasileiro, e o ocorrido nos EUA em 2005, quando as autoridades americanas pediram dados para combater o acesso de crianças a sites pornográficos. No caso dos EUA, disse Wong, o Departamento de Justiça exigiu todo o índice de busca do portal e bilhões de páginas referentes a dois meses de atividades. "O Brasil, por contraste, está procurando informação sobre casos específicos envolvendo o Orkut no país", onde estão concentrados 75% dos usuários mundiais da rede de relacionamento. "Na maioria dos casos,  (a pesquisa) é relativamente discreta e limitada", acrescentou a executiva.


A questão, no entanto, promete acirrar ainda mais a polêmica mundial entre os que defendem a privacidade dos usuários da internet e os que exigem um controle mais rigoroso das atividades online.


Fonte: Meio & Mensagem e publicado pelo site da Associação Riograndense de Imprensa (ARI)

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