Futura defensora-geral participa do Meio-dia na Terça
Em um dia especial para a defensora pública Maria de Fátima Záchia Paludo, a Amprgs teve a honra de tê-la como convidada no Meio-dia na Terça. Ela foi confirmada pelo governador Germano Rigotto para dirigir a Defensoria Pública do Estado (DPE) até 2008 nesta segunda-feira (10/4). “Estou realmente muito feliz. Eu me sinto legitimada pela classe”, disse a presidente da Associação dos Defensores Públicos do Rio Grande do Sul (Adpergs), referindo-se aos quase dois terços de votos que recebeu – Maria de Fátima encabeçou a lista tríplice encaminhada ao governador, totalizando 176 votos. “Sem falar que este é um momento histórico muito importante”, acrescentou ela, sobre a primeira eleição da história da defensoria pública estadual.
Maria de Fátima antecipou que o objetivo principal é a implantação efetiva da autonomia da DPE, principalmente no aspecto financeiro. Já o relacionamento com a Amprgs não poderia ser mais amistoso: “A minha relação com esta Associação é antiga e amorosa, e a presidência do Otaviano (o presidente Carlos Otaviano Brenner de Moraes) facilita tudo. Ele é um homem de grande prestígio, é a cara do Ministério Público”. A ligação com o Ministério Público é similar. “Apesar de ocuparmos lados opostos no dia-a-dia do Foro, eu me sinto acarinhada pela instituição do MP”, afirma a futura defensora-geral, que veio acompanhada de Adriana Fagundes Burger, da coordenadoria cível da Adpergs.
O almoço ainda teve outros convidados especiais: os jornalistas Joabel Pereira e Ercy Torma, presidente da Associação Riograndense de Imprensa (ARI); o presidente da agência SLM Ogilvy, Valdir Loeff; e o procurador de Justiça aposentado, Luiz Alfredo Paim, acompanhado da filha recém-formada em Direito, Camila.
Para Joabel, que passou os últimos 10 anos atendendo assessorias de comunicação do Judiciário (de 1995 a 2000 no TRE e de 2001 a 2005 no TJRS), o MP é o guardião da consciência e o defensor da dignidade do cidadão. “É o MP que se defronta com situações críticas, como crimes, por exemplo, sem medo de represálias”, complementou Joabel, que exerce o jornalismo há três décadas e meia.
