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Em noite de futebol, alegria e emoção marcaram encontro na sede campestre
Uma longa parceria foi comemorada com grande alegria na
noite da última terça-feira (17), durante o tradicional encontro dos
atletas do futebol, na sede campestre da AMP/RS. Pai e sogro de membros do Ministério Público, Luiz Antônio de Paoli Azevedo foi homenageado pelos 80 anos completados na véspera e retribuiu com um lindo agradecimento à entidade e aos amigos que o acolheram há 38 anos.
Uma parceria iniciada há 38 anos foi comemorada com grande alegria na noite da última terça-feira (17), durante o tradicional encontro dos atletas do futebol, na sede campestre da AMP/RS. Ao saber que um dos atletas completara 80 anos de idade na véspera, o assessor especial da Presidência Antônio Carlos Paiva Hornung planejou uma singela homenagem ao amigo. Mas todos tiveram uma alegre surpresa.
O centro das atenções era Luiz Antônio de Paoli Azevedo, pai do promotor Luiz Eduardo de Oliveira Azevedo e sogro da promotora Ana Lúcia Cioccari Azevedo. Após o jogo, disputado todas as terças-feiras e sábados, precedendo o tradicional churrasco dos atletas, Hornung tomou a palavra e fez um breve relato a respeito da ligação de Luiz Antônio, que recebeu dos amigos o apelido de Oriundi com a classe. A surpresa veio ao fim da manifestação de Hornung.
Oriuindi sacou da mochila uma camiseta e uma placa que mandara confeccionar e presenteou os amigos e a entidade. No texto, referia com alegria o longevo e fiel relacionamento com a AMP/RS. Na camiseta, que vestiu com orgulho enquanto era aplaudido pelos amigos, estavam registrados o apelido, seus 80 anos de idade, os 38 anos de relação com a Associação e os 20 anos do recebimento da Comenda Dirceu Pinto, por ser considerado amigo do Ministério Público. "Metade da minha experiência de vida está aqui, com esses amigos. É uma relação familiar a que experimentamos aqui. Por isso, considero os mais jovens como meus filhos, e os mais velhos, como irmãos", revela Luiz Antônio. "Foi muito criativo e emocionante. Todos ficamos surpresos e sensibilizados por aquela manifestação espontânea de amizade", conta Hornung.
TRAJETÓRIA
Graduado em Direito, o agrônomo aposentado Luiz Antônio Azevedo é um desportista por natureza. Adepto do futebol e genro de desembargador, ele participava, em meados da década de 1970, de jogos realizados na sede campestre da Ajuris, frequentada também por promotores e procuradores de Justiça, uma vez que a AMP/RS ainda não contava com espaço de lazer. Expansivo e amistoso, tornou-se amigo de diversos membros do Ministério Público.
Centroavante de ofício, Oriundi até hoje aproveita a experiência para encontrar os atalhos no caminho do gol. E não falta a um encontro sequer com a turma. "Em 1978, por convite do então presidente da AMP/RS, Paulo Olímpio Gomes de Souza, adquirimos o passe do Oriundi, que começou a jogar na nossa sede campestre", brinca Hornung, ressaltando a satisfação do amigo em frequentar aquele espaço, considerado sua segunda casa.
A afeição pelo lugar e pelos amigos é tanta que ele auxiliou por mais de oito anos no trabalho de Hornung como diretor da sede campestre. Muitas melhoria feitas no complexo da zona sul da Capital foram promovidas a partir de ideias de Oriundi. "Aproveitamos os conhecimentos dele como agrônomo para construir dois campos de futebol com grama, além de um poço artesiano e revitalizar a quadra de tênis", lembra o promotor aposentado.
Em 1990, com a aprovação do filho, Luiz Eduardo, no concurso para a carreira do Ministério Público, Oriundi tornou-se sócio dependente da AMP/RS. Seis anos mais tarde, foi homenageado na primeira turma a receber a Comenda Dirceu Pinto, ao lado de Francisco de Assis Cardoso Luçardo, Francisco Pires de Bem, Marco Aurélio Costa Moreira de Oliveira, Milton Riquelme de Macedo e Paulo Pinto de Carvalho. "Já tenho tempo de serviço para me aposentar pela AMP/RS, mas ainda quero jogar por muito tempo com meus amigos", ri Oriundi.
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