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ELEIÇÕES PARA PGJ: Cinco perguntas para os candidatos

Entre os dias 8 e 12 de maio, serão publicadas as respostas dos concorrentes ao cargo de PGJ aos questionamentos da Diretoria Executiva da AMP/RS
08/05/2023 Atualizada em 21/07/2023 11:00:50
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Conforme estabelecido na reunião entre os representantes das quatro candidaturas ao cargo de procurador-geral de Justiça e a AMP/RS, serão publicadas, entre os dias 8 e 12 de maio, as respostas dos concorrentes a cinco perguntas formuladas pela Diretoria Executiva da entidade.



Na reunião, foi definido por sorteio que será seguida a seguinte ordem de publicação das respostas para a pergunta desta segunda-feira, 8: Alexandre Sikinowski Saltz, Maurício Trevisan, Martha Silva Beltrame e Júlio César de Melo.



A pergunta de hoje é: Por que o colega quer ser PGJ?



Alexandre Sikinowski Saltz

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Vários motivos me impulsionam para este que será o maior desafio profissional dos meus 33 anos de carreira. Primeiro, porque a alternância no poder é uma prática saudável e necessária para a manutenção da própria democracia. Política sem alternância é apenas poder, e certamente esse não é o espírito que orienta o Ministério Público e seus membros. Segundo, porque o momento político-institucional que vivemos aponta para a necessidade de evoluirmos, sem rupturas, mas conduzindo o Ministério Público para a contemporaneidade do pós-pandemia e recuperando a capacidade de planejar o futuro, programar os ajustes devidos e, acima de tudo, restabelecer o equilíbrio no sistema de justiça. Terceiro, porque é hora de olhar para dentro da Instituição, conhecer e reconhecer os seus problemas, dialogar com Poderes, Instituições e sociedade, e apontar soluções que sejam realizáveis. Quarto e mais importante desafio, porque é imperioso retomar o protagonismo do Ministério Público.



Maurício Trevisan

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Quero ser PGJ porque, como muitos integrantes da nossa classe, como todos os que integram o Movimento DNAMPRS, entendo que a trajetória institucional baseada na pessoalização das relações, interna e externamente, não é mais aceitável. É com institucionalidade que resgataremos a altivez esperada de quem exerça o cargo de PGJ.







A justificativa que sempre ouvimos, de que relações pessoais bem encaminhariam os interesses institucionais, se teve sentido em algum momento, atualmente não tem.










No âmbito externo, nosso orçamento foi engessado em patamar que não atende nossas necessidades, projetos de lei importantes não tiveram andamento, nada fizemos para compartilhar receitas próprias afetas ao sistema de justiça todo, mas com uso delas exclusivamente pelo Poder Judiciário, não somos mais ouvidos em questões que dizem respeito ao dia a dia do funcionamento do sistema de justiça.




No âmbito interno, testemunhamos tratamento díspar, conforme o mesmo parâmetro da pessoalização, além de não ser dado destaque a atuações de vulto, porque os protagonistas ganhariam visibilidade e condições de buscarem espaços internos de poder político-decisório, pondo em risco o status quo. Não queremos mais isso.







Instaurando a institucionalidade no trato de temas internos e externos, agindo com respeito (que abrange diálogo), decisões internas serão tomadas não ao sabor das simpatias ou antipatias, e decisões externas tomadas não para pavimentar posições ou projeções pessoais futuras do gestor de momento do MP.





Martha Beltrame

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Tenho uma trajetória de mais de 30 anos de comprometimento e dedicação ao Ministério Público gaúcho. Nesse período, o Ministério Público cresceu, superou inúmeros desafios e, com o esforço de todos, ocupamos relevante papel de destaque.



Contudo, muitas mudanças ocorridas na sociedade e no Sistema de Justiça não foram acompanhadas por nossas estruturas, sistemas e rotinas de trabalho. Com isso, fomos perdendo o sentimento de pertencimento, bem-estar e capacidade de focar nas atuações de impacto social. Chegou a hora de reafirmar o nosso protagonismo e avançar na valorização, atuação resolutiva, inovação, melhoria da gestão e comunicação, diante dos enfrentamentos da contemporaneidade.



Quero ser Procuradora-Geral de Justiça para implementar essa renovação responsável. Mais do que isso, com propósito de trabalhar para reafirmar esse protagonismo do Ministério Público como Instituição forte, independente e cada vez mais comprometida com os interesses da sociedade.



Respeitando o passado, com a convicção de que podemos fazer a diferença no presente e construindo um futuro melhor para todos. Para continuar crescendo e avançando, com inovação, em uma administração mais inclusiva, que dialoga internamente e com a sociedade. Mais resolutividade e menos burocracia. Somando forças, numa instituição em que todos estejam valorizados, incluídos, conectados, com renovadas oportunidades, voz ativa nas decisões institucionais e com um real engajamento de membros e servidores.



Júlio César de Melo

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Porque acredito que posso liderar o Ministério Público gaúcho com segurança, experiência e responsabilidade, preservando conquistas e promovendo avanços. Acredito que é possível administrar de forma propositiva e inclusiva, com um olhar voltado para dentro do MP: para nossos problemas, demandas e valores. Para a nossa gente.



Penso que o meu percurso me habilita a postular o cargo. São 25 anos de atuação na Instituição, com experiência intensa como Promotor do Júri, no interior e na Capital. Além do exercício da atividade-fim, trago uma experiência de oito anos na Administração Superior, com conhecimento das questões administrativas, dos problemas e soluções, da necessidade de novas ideias e de como executá-las.



Nos últimos dois anos, como Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais, tive oportunidade de contribuir para avanços importantes no campo remuneratório, na movimentação da carreira e na inovação tecnológica. É possível avançar mais, ampliando ações — que estão detalhadas em meu material de campanha — referentes à discussão orçamentária e à promoção do bem-estar funcional, entre outras.



Minha candidatura está alicerçada nos princípios da segurança, da responsabilidade e do diálogo, reunindo o apoio de colegas de grande qualidade técnica e experiência administrativa, capazes de fazer uma gestão inovadora e eficiente. Uma gestão capaz de preservar as conquistas obtidas com muito esforço e determinada a promover avanços necessários para o MP e à sociedade.



Os textos e fotos que apresentam a candidatura foram elaborados pela própria chapa a partir de parâmetros estabelecidos durante reunião realizada no dia 13 de abril de 2023, na sede da AMP/RS, com a presença de representantes de todos os candidatos.

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