Menu de serviços
Tipo:
Notícias

Dilma agora admite ajuda à Varig

Depois de o governo passar semanas negando que pudesse haver repasse de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para socorrer a Varig, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, mudou o discurso e, em tom mais conciliador, falou da disponibilidade de ajuda à empresa aérea.
27/04/2006 Atualizada em 21/07/2023 10:57:16
Compartilhe:

Brasília – Depois de o governo passar semanas negando que pudesse haver repasse de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para socorrer a Varig, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, mudou o discurso e, em tom mais conciliador, falou da disponibilidade de ajuda à empresa aérea.


Segundo a ministra, "sem sombra de dúvidas, o BNDES se dispõe a entrar" (para financiar a Varig) se houver um investidor novo que dê garantias. Até agora, o governo resistia em admitir que o BNDES pudesse injetar recursos na empresa e reiterava que já havia ajudado como podia ao não cobrar as dívidas da companhia, o que levou o débito mais de R$ 8 bilhões.


"É fundamental que a Varig seja operada por um investidor que tenha condições operacionais e financeiras de assumir a empresa", afirmou a ministra Dilma, ao chegar na noite desta quarta-feira (26/4), ao Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, para o lançamento de um livro do senador Aloysio Mercadante. "Sem sombra de dúvida, o BNDES se dispõe a entrar", afirmou a ministra, de forma incisiva, em tom diferente do adotado em outras ocasiões. Questionada se o BNDES só entrará financiando se for para um novo investidor, a ministra Dilma respondeu: "É fundamental que seja (novo investidor)."


Sobre o tempo que ainda levará para surgir o novo investidor que salvaria a empresa aérea – a cada dia com mais problemas e com suas receitas e rotas sendo reduzidas – a ministra declarou: "Não dá para estipular prazo para entrada do investidor, porque isso não depende do governo, depende de uma série de fatores". Para a ministra, só o investidor interessado na empresa pode definir quando e como pretende fazer a sua oferta.



Mudança


Na semana passada, no Rio Grande do Sul, a ministra da Casa Civil, embora ressalvando que o governo está interessado em preservar a marca Varig e, conseqüentemente, os empregos, declarou que "o governo já socorreu a Varig ao não cobrar as dívidas". E repetiu, inúmeras vezes, com ênfase, que o interesse em preservar a marca "não significa botar dinheiro para afundar o buraco, porque botar dinheiro para afundar buraco foi feito até hoje." Afirmou também que não era "de graça" que a empresa tinha uma dívida de R$ 8,5 bilhões, com déficit de caixa, projetado para este ano em R$ 1 bilhão.


A própria ministra disse que o BNDES poderia ser acionado, "se houvesse garantias", mas colocando essa possibilidade como remota. Naquela ocasião, a ministra fez questão de ressaltar e repetir uma frase dita pelo presidente, lembrando que eram palavras de Lula – "Nós não vamos botar dinheiro para ficar dando fôlego para o que não tem".


Fonte: Site www.estadao.com.br


 

Últimas notícias
/arquivos/XVI CONGRESSO ESTADUAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Loading...

Abertas as inscrições para o XVI Congresso Estadual do Ministério Público

04/07/2024
/arquivos/Homenagem Judiciario
Loading...
Notícias

AMP/RS prestigia homenagem do Judiciário a desembargadores que irão se aposentar

04/07/2024
/arquivos/Departamento do Memorial
Loading...
Notícias

Departamento do Memorial promove reunião na sede da AMP/RS

03/07/2024
/arquivos/GZH (2)
Loading...

Em artigo em ZH, presidente da AMP/RS celebra Dia Estadual do MP

01/07/2024