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Cresce apreensão da pedra - Zero Hora

Ao concentrar esforços no combate ao crack, as polícias conseguiram aumentar em 18,1% a quantidade da droga apreendida nos cinco primeiros meses de 2010 em comparação ao mesmo período do ano passado. Somadas as operações das polícias Civil, Militar e Federal, foram retiradas das ruas diariamente o correspondente a 4 mil pedras do entorpecente.
28/05/2010 Atualizada em 21/07/2023 11:00:52
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Desde o começo do ano, polícia retirou das ruas cerca de 4 mil unidades da droga, em média, por dia



Ao concentrar esforços no combate ao crack, as polícias conseguiram aumentar em 18,1% a quantidade da droga apreendida nos cinco primeiros meses de 2010 em comparação ao mesmo período do ano passado. Somadas as operações das polícias Civil, Militar e Federal, foram retiradas das ruas diariamente o correspondente a 4 mil pedras do entorpecente.



clipcoca.jpgCom exclusividade, Zero Hora teve acesso a levantamentos preliminares do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) e da Brigada Militar (BM) sobre as apreensões de drogas ocorridas no Estado. Eles revelam que dos 114 quilos de crack recolhidos em 2010, cerca de 60 quilos foram por meio de ações da BM, e outros 40 quilos em operações do departamento especializado. O restante, pouco mais de 14 quilos, foi localizado nas mãos de traficantes e usuários por agentes de delegacias de bairro. Já a Polícia Federal (PF) apreendeu pouco da droga neste ano. Apenas 99 gramas.





O resultado positivo parece reflexo de dois movimentos das polícias Civil e Militar, que apesar de não integrados, tentam atacar o mesmo inimigo. O tráfico formiga. Enquanto o Denarc tem, desde o ano passado, investido em campanas em parques e nas proximidades de escola para desbaratar quadrilhas que assediam alunos (29 quilos foram apreendidos em abril na Operação Escola), a BM tem apostado no georreferenciamento das ocorrências de posse de entorpecentes para descobrir onde estão as bocas de fumo.



– Descobrimos que traficantes estão saindo das vilas e oferecendo o crack fora das periferias, junto às escolas – comenta o delegado Luís Fernando Martins Oliveira, coordenador das investigações das delegacias do Denarc.



Mesmo empolgado com os resultados, o policial faz uma ressalva: quanto maior a quantidade de droga apreendida, maior pode ser a sua disseminação no submundo do crime.

– Os traficantes acham essa droga atraente, dá lucro imediato, então aumentam sua oferta – explica o delegado.



Cocaína e maconha registraram queda



Conforme ele, resultado disso é o fato de ter se tornado frequente a descoberta de quantidades maiores da droga em posse dos criminosos. Antes limitadas às centenas de pedras, as apreensões agora ultrapassam com facilidade as 5 mil unidades – cerca de um quilo da substância.



Os dados oficiais ainda indicam que, diferentemente do fenômeno observado com o crack, foi registrada queda nas quantidades de cocaína e maconha apreendidas no Estado. A justificativa é de que essas drogas, de modo geral, são recolhidas em um número menor de ações policiais, mas em maiores quantidades.

– Na análise anual, notamos que as apreensões dessas drogas também estão crescendo, mas uma grande apreensão pode ocorrer no primeiro ou no último trimestre, elevando os números gerais – explica o delegado.



Fonte: Zero Hora


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