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Compromisso social e visibilidade das <br> empresas discutidos no primeiro painel

O painel de abertura do VIII Congresso do Ministério Público do RS, "Responsabilidade Social – Gestão e Atitude", trouxe na tarde desta quinta-feira (3/8) palestrantes que discorreram sobre a importância do fomento à responsabilidade social como garantia de crescimento, visibilidade e compromisso por parte de empresas públicas e privadas.
03/08/2006 Atualizada em 21/07/2023 11:01:22
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O painel de abertura do VIII Congresso do Ministério Público do RS, Responsabilidade Social – Gestão e Atitude, trouxe na tarde desta quinta-feira (3/8) palestrantes que discorreram sobre a importância do fomento à responsabilidade social como garantia de crescimento, visibilidade e compromisso por parte de empresas públicas e privadas.


O sociólogo e gerente de planejamento de assuntos corporativos da Souza Cruz, José Roberto Cosmo, apresentou a metodologia pioneira que a Souza Cruz emprega para a consolidação da responsabilidade social na empresa. “Queremos ser, sem dúvida nenhuma, reconhecidos como empresa que gerencia seus negócios de forma responsável, apesar do produto controverso que apresentamos”, ponderou em menção ao cigarro, produto fabricado pelo grupo.


A inovação da Souza Cruz é estabelecer com a sociedade um diálogo corporativo, ou seja “ouvir as expectativas dos consumidores em relação a nossa atividade empresarial, levá-las em conta e elaborar ações sociais que respondam a esses anseios”, resumiu o sociólogo. Segundo pesquisas da Souza Cruz, as questões mais críticas apontadas pelo público e que merecem atenção especial da empresa, é a preocupação com informações sobre os riscos do cigarro e a necessidade de políticas de prevenção para evitar o acesso de jovens menores de 18 anos ao fumo.
 
Banrisul investe R$ 20 milhões em responsabilidade social


Quinto maior grupo econômico do Rio Grande do Sul, o Banrisul esteve representado por seu presidente Fernando Lemos no painel de abertura. Com exemplos de projetos sociais, mostrou a preocupação do Banco em manter uma relação honesta e responsável com seus clientes. “O que fundamenta nossa missão é a transparência, ética e eficiência” enumerou.


Com o foco em ações sociais voltadas para crianças e para o meio ambiente o Banrisul já investiu mais de R$ 20 milhões de reais em projetos de responsabilidade social. A reciclagem é uma das atividades primordiais. De acordo com o presidente, “nada vai para o lixo do banco que não possa ser reciclado”. O Banrisul sustenta mais de 20 cooperativas de trabalho em torno do aproveitamento de produtos. Ao final de sua apresentação, parabenizou a direção da Associação e o Ministério Público por serem indutores na perpetuação da responsabilidade social na sociedade.


Lucro x responsabilidade social


De forma bem humorada, o terceiro palestrante da tarde, o presidente da Kinder – Centro de Integração da Criança Especial –, Sérgio Maia, manifestou suas opiniões criticando a dicotomia entre lucro e responsabilidade social. “Vamos ser realistas. Toda a empresa pensa diariamente em formas de ganhar dinheiro, só precisamos compatibilizar isso com o desenvolvimento da responsabilidade social. É legítimo e natural”, reiterou. Para ele, estratégias de marketing devem embasar o planejamento de responsabilidade social das empresas, porém ressalvou que as atividades “devem ser concretas, nenhuma empresa deve parecer socialmente responsável, tem que ser efetivamente”.


Exemplificando o painel com as políticas sociais implementadas pelo Grupo Sonae, empresa da qual foi presidente, Maia mostrou que, por meio da quebra de paradigmas, é possível investir em inclusão social. “Por exemplo, porque que, em vez de contratar pessoas a partir de critérios da máxima qualificação, não podemos levar em conta requisitos mínimos essenciais?”, indagou adquirindo aplausos efervescentes da platéia. O Grupo Sonae contratou 788 colaboradores portadores de Síndrome de Down, 700 com idade superior a 45 anos e mais de 7 mil negros e pardos em projeto de responsabilidade social.


Ao final das apresentações, a vice-presidente social da AMP/RS, Berenice Feijó de Oliveira, e a diretora Social, Eva Margarida Brinques de Carvalho, agraciaram os palestrantes com placas de agradecimento pela participação no VIII Congresso Estadual do MP.

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