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Notícias
AMP/RS Informa - União Gaúcha ingressa como amicus curiae em ação por transparência nas renúncias fiscais do Estado
Em reunião realizada na última segunda-feira (18), a União Gaúcha em
Defesa da Previdência Social e Pública, colegiado no qual a Associação
do Ministério Público tem assento e voto, decidiu, por unanimidade,
ingressar como amicus curiae na Ação Civil Pública movida pelo Sindicato
dos Engenheiros do Rio Grande do Sul (Senge/RS) que pede a divulgação
dos incentivos fiscais concedidos por meio do Fundopem e Integrar/RS.
Em reunião realizada na última segunda-feira (18), a União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública, colegiado no qual a Associação do Ministério Público tem assento e voto, decidiu, por unanimidade, ingressar como amicus curiae na Ação Civil Pública movida pelo Sindicato dos Engenheiros do Rio Grande do Sul (Senge/RS) que pede a divulgação dos incentivos fiscais concedidos por meio do Fundopem e Integrar/RS. A ação tem por objetivo garantir transparência sobre os gastos e investimentos públicos feitos pelo Estado e cobra a disponibilização sistemática, no Portal da Transparência, os seguintes dados em relação aos programas Fundopem/Integrar-RS: nome das empresas beneficiadas, prazos de vigência, montante de tributos fiscais renunciados, valor de investimentos, contraprestações assumidas, contraprestações cumpridas, penalidades impostas em contrato em caso de não cumprimento das metas e penalidades aplicadas por descumprimento contratual relativos aos últimos 15 anos.
Essa posição, que visa abrir uma verdadeira caixa-preta em torno das renúncias fiscais pelo governo gaúcho, é sustentada desde o início da gestão da atual diretoria executiva da AMP/RS, uma vez que todas as restrições impostas pelo poder Executivo recaem sobre o funcionalismo público. Por outro lado, o Palácio Piratini não faz nenhum movimento, nem mostra a mesma vontade política, no sentido de apresentar qualquer proposta concreta com o objetivo de recuperar as finanças do Estado, tampouco em divulgar os valores concedidos a título de incentivos fiscais.
Para o presidente da entidade, Sérgio Harris, o ingresso da União Gaúcha como amicus curiae na ação mostra o consenso de todas as classes do funcionalismo público em busca de uma maior transparência do executivo em relação aos gastos. "Não é possível sempre buscar no arrocho ao funcionalismo público o eventual equilíbrio das finanças estaduais, quando o Poder Executivo não mostra ter qualquer controle sobre o cumprimento dos requisitos impostos na própria lei que trata dos incentivos fiscais por parte dos beneficiados, que giram em torno de 13 bilhões de reais, segundo cálculos estimados", aponta Harris.
Essa posição, que visa abrir uma verdadeira caixa-preta em torno das renúncias fiscais pelo governo gaúcho, é sustentada desde o início da gestão da atual diretoria executiva da AMP/RS, uma vez que todas as restrições impostas pelo poder Executivo recaem sobre o funcionalismo público. Por outro lado, o Palácio Piratini não faz nenhum movimento, nem mostra a mesma vontade política, no sentido de apresentar qualquer proposta concreta com o objetivo de recuperar as finanças do Estado, tampouco em divulgar os valores concedidos a título de incentivos fiscais.
Para o presidente da entidade, Sérgio Harris, o ingresso da União Gaúcha como amicus curiae na ação mostra o consenso de todas as classes do funcionalismo público em busca de uma maior transparência do executivo em relação aos gastos. "Não é possível sempre buscar no arrocho ao funcionalismo público o eventual equilíbrio das finanças estaduais, quando o Poder Executivo não mostra ter qualquer controle sobre o cumprimento dos requisitos impostos na própria lei que trata dos incentivos fiscais por parte dos beneficiados, que giram em torno de 13 bilhões de reais, segundo cálculos estimados", aponta Harris.
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