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Sem acordo, grupo de trabalho sobre a PEC 37 encerra discussões em Brasília, e categorias serão consultadas
Terminaram com impasse, em Brasília, as discussões no âmbito do Grupo de Trabalho (GT) de Aperfeiçoamento da Investigação Criminal, formado para encontrar uma redação de consenso entre Ministério Público e Polícias em substituição à PEC 37. Mesmo sem o esperado consenso, foi elaborado um texto-base, que será levado à apreciação das categorias. Na terça-feira (18/06), o grupo reúne-se novamente, agora para dizer à coordenação se a proposta foi aceita ou não.
Terminaram com impasse, em Brasília, as discussões no âmbito do Grupo de Trabalho (GT) de Aperfeiçoamento da Investigação Criminal, formado para encontrar uma redação de consenso entre Ministério Público e Polícias em substituição à PEC 37. Mesmo sem o esperado consenso, foi elaborado um texto-base, que será levado à apreciação das categorias. Na terça-feira (18/06), o grupo reúne-se novamente, agora para dizer à coordenação se a proposta foi aceita ou não.
O encontro precede a entrega, no dia 19, da informação sobre o encerramento dos trabalhos e das posições dos representantes do MP e das Polícias ao presidente da Câmara dos Deputados e ao ministro da Justiça. A poucos dias da votação da PEC na Câmara, é forte a perspectiva de que não haja acordo.
VEIGA E EX-CHEFES DO MP OUVIRAM RELATO

Conforme Victor Hugo Azevedo, as conversas já realizadas sinalizaram a discordância dos membros do Ministério Público com aspectos do texto proposto. "Existe um sentimento de que a classe repudia a redação desse texto-base porque há, efetivamente, alguns dispositivos que, a pretexto de modular a atuação do MP, acabam se revelando impeditivos de uma investigação, eficiente, adequada, que vá ao encontro do interesse público e da sociedade, na busca da elucidação dos crimes". Apesar disso, o dirigente vislumbra, ainda, pela experiência que teve no GT, algum espaço pra avançar nas negociações. "Se for oportunizada a reabertura das discussões, pode ser possível chegar a um consenso. Afinal, já evoluímos muito, diante do que eram os pontos de conflito quando começaram as discussões e os que restaram hoje".
COMITIVA GAÚCHA IRÁ A BRASÍLIA
Uma vez que a apreciação do tema em plenário está marcada para o dia 26 de junho, Veiga e os ex-procuradores-gerais decidiram ir a Brasília na próxima semana para reiterar a posição da Instituição a Parlamentares e demais integrantes do Poder Público. “O MP não pode se somar a nenhuma iniciativa que não seja de engrandecimento e aperfeiçoamento das instituições republicanas”, disse Veiga, que destacou a importância de uma atuação concentrada nos próximos dias.
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