Preocupado com o avanço do consumo do crack em Santa Rosa, o promotor Janor Duarte, com o apoio da Secretaria de Educação do município, convidou a Associação do Ministério Público para realizar uma atividade de prevenção na cidade. O evento, que ocorreu no dia 8 de outubro, no Colégio Dom Bosco, contou com a presença do presidente da AMP/RS, Marcelo Dornelles, e do coordenador da CufaRS, Manoel Soares, parceiro da entidade na campanha Crack- Ignorar é seu vício?



Na abertura do encontro, a Companhia Santa Rosa em Dança apresentou uma coreografia que misturou Hip Hop e Street Dance, agitando a platéia, formada, majoritariamente, por estudantes das escolas da rede pública e privada.  



O enfrentamento ao consumo de drogas é assunto sério em Santa Rosa. Ainda em 2007, o promotor firmou um Termo de Ajustamento de Conduta com a Prefeitura Municipal para criação de uma equipe multidisciplinar com objetivo de amparar mães e adolescentes em situação de risco. A Secretária de Educação, Neli da Costa, é uma das defensoras da prevenção. “O crack já está espalhado pela cidade toda, sendo consumido por adolescentes e crianças muito pequenas, por isso precisamos de união para não perdermos nossos jovens ”.



Coordenador da Cufa, Manoel Soares, presidente da AMP/RS, Marcelo Dornelles, Secretária de Educação de Santa Rosa, Neli da Costa, vice-prefeita do município, Sandra Padilha,  e o promotor Janor Duarte



Repressão

Na semana anterior ao evento, o Ministério Público, em parceria com a Brigada Militar do município, desmontou uma quadrilha de tráfico liderada por detentos do Presídio de Santa Rosa. “A violência envolvendo o crack tem aumentado significativamente em Santa Rosa nos últimos anos e para atacar este grave problema social estamos atuando em três áreas: prevenção, repressão e tratamento”, conta o promotor (na foto abaixo).



Tratamento

A rede de tratamento pública aos dependentes químicos em Santa Rosa está estruturada e atende parcialmente a demanda. O município possui leitos no Hospital Aboscom para internação de usuários de crack, além de algumas opções que dão continuidade ao tratamento: um CAPs e duas comunidades terapêuticas. 

 

Mesmo trabalhando forte na prevenção e na repressão ao tráfico e possuindo alternativas para o tratamento, Santa Rosa está longe de derrotar o crack, assim como os demais municípios do nosso Estado. “A forma rápida e avassaladora com que esta droga está destruindo famílias e acabando com o futuro de jovens e crianças nos dão uma sensação de impotência. Por isso, somente através de ações integradas e contínuas conseguiremos enfrentar verdadeiramente o problema”, conclui o presidente da AMP/RS.







































Camistas da campanha Crack- Ignorar é seu vício? foram distribuídas pela Associação durante o evento