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Santa Maria trabalha por políticas de tratamento e prevenção à drogadição


Depois de obter na Justiça a criação de leitos hospitalares destinados ao tratamento de dependentes químicos, a Promotoria de Santa Maria desenvolve agora a capacitação de professores para atuar junto aos alunos da rede pública e orientá-los sobre os riscos e os danos causados pelo consumo de drogas. Essas e outras medidas fazem parte de uma iniciativa que tem como objetivo principal a instituição de políticas de prevenção ao consumo e ao tráfico de entorpecentes, especialmente o crack, no município.

14/05/2009 Atualizada em 21/07/2023 10:58:27
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Preocupada com a situação considerada "caótica" no que se refere ao tráfico e ao consumo de drogas em Santa Maria, a Promotoria de Justiça do município ajuizou, ainda no ano passado, ação civil pública contra a prefeitura, com o objetivo de ver a implantação de políticas públicas de prevenção e tratamento. Como resultado foram criados 15 leitos hospitalares custeados pelo município e pelo Estado.



Conforme os promotores Antônio Augusto Ramos de Moraes e Ivanise Jann de Jesus, a realidade local é crítica. "Aqui encontramos crianças de sete e oito anos consumindo crack. Um problema social gravíssimo, que se torna ainda maior com a criminalidade decorrente do tráfico e da dependência química entre adolescentes e adultos", diz Moraes.



Paralelamente à ação movida contra o município, a Promotoria também decidiu adotar medidas junto aos educadores, que lidam diariamente com estudantes potencialmente expostos à droga. Encontros de capacitação vêm sendo realizados com professores, para levar conhecimento e capacitá-los a lidar com situações ligadas à droga. "Como o município tem creca de 6 mil professores, estamos conversando com alguns, esperando que eles sejam os multipicadores dessas orientações em suas escolas. A expectativa é de que consigamos preparar toda a rede até agosto", projeta o promotor.



Outros assuntos tambêm tem sido debatidos entre os promotores e os professores santa-marienses. Orientações a respeito do Estatuto da Criança e do Adolescente, além da valorizaão do uso adequado da Ficha de Comunicação de Aluno Infrequente (Ficai) destacam a importância de manter os estudantes nas salas de aula e, assim, longe do ambiente por onde a droga é negociada. "Também temos trabalhado de forma conjunta com a Polícia Civil, a Brigada Militar e a Polícia Federal com o objetivo de monitorar e desmantelar as rotas do tráfico na cidade", acrescenta Moraes.



Além dessas iniciativas da Promotoria, a OAB local convocou diversos membros da comunidade e vem capitaneando o desenvolvimento de campanha no mesmo sentido. Reuniões periódicas vêm sendo realizadas entre diferentes representantes de setores da sociedade para identificar demandas e implementar ações objetivas de enfrentamento ao problema da drogadição.


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