Relação entre MP e Polícia Civil é tema do Polêmica
O presidente da AMP/RS, Victor Hugo Azevedo, participou, na manhã desta segunda-feira, do Polêmica, da Rádio Gaúcha. A partir do mais recente desacerto entre as duas instituições, quando, na semana passada, um grupo de pessoas envolvidas com tráfico de drogas não teve a prisão em flagrante homologada na delegacia, o programa perguntou: "você acredita na harmonia entre Polícia Civil e Ministério Público ou a crise existe e não terá fim?"
O presidente da AMP/RS, Victor Hugo Azevedo, participou, na manhã desta segunda-feira, do Polêmica, da Rádio Gaúcha. A partir do mais recente desacerto entre as duas instituições, quando, na semana passada, um grupo de pessoas envolvidas com tráfico de drogas não teve a prisão em flagrante homologada na delegacia, o programa perguntou: "você acredita na harmonia entre Polícia Civil e Ministério Público ou a crise existe e não terá fim?"
O debate, conduzido pelo apresentador Lauro Quadros, contou ainda com o presidente da Associação dos Delegados de Policia do RS, Wilson Müller Rodrigues, o delegado de polícia e diretor da Divisão de Ensino da Academia de Polícia Civil, Fábio Motta Lopes, e o promotor de Justiça e integrante do Grupo de Controle Externo da Atividade Policial, Marcos Centeno.
Durante o programa, Victor Hugo Azevedo disse que a acredita e trabalha para que haja harmonia entre as instituições."Acredito na possibilidade de harmonia e trabalho, juntamente com meus colegas de diretoria, para que possamos bucar essa harmonia. Mas acho que essa crise está longe de ter fim. Hoje, estamos diante de uma situação em que não há dúvida que o MP não só tem o poder de investigar, mas o dever de investigar e tem legitimidade para isso".
O dirigente destacou que a PEC 37, é uma estratégia para a valorização da carreira da polícia, através da exclusividade na investigação criminal, o que, diga-se de passagem, não existe em nenhum país do mundo. "Queremos que os policiais sejam valorizados, sejam bem pagos, tenham estrutura, capacidade de responder às demandas sociais", no entanto, não se pode admitir que pretensões corporativas suplantem o interesse público, como ocorreu no caso concreto em discussão, em que "a ação da delegada foi motivada por um sentimento que está tomando conta da classe policial, que acha que a interferência do MP e da brigada em investigações é indevida".
Confira abaixo o programa na integra.
Bloco 1
Bloco 2
Bloco 3
Bloco 4
Bloco 5
Bloco 6