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Reforma previdenciária é rejeitada por 81% dos telespectadores no Conversas Cruzadas

O governador Tarso Genro está errado ao propor a recuperação financeira do Estado com a reforma previdenciária e a implantação de alíquotas diferenciadas para servidores públicos que ganham acima de R$ 3.689,00. A opinião é de 81% dos telespectadores que responderam à interativa do Conversas Cruzadas desta segunda-feira (23), na TVCom.
24/05/2011 Atualizada em 21/07/2023 10:59:23
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O governador Tarso Genro está errado ao propor a recuperação financeira do Estado com a reforma previdenciária e a implantação de alíquotas diferenciadas para servidores públicos que ganham acima de R$ 3.689,00. A opinião é de 81% dos telespectadores que responderam à interativa do Conversas Cruzadas desta segunda-feira (23), na TVCom.



Participaram do programa os presidentes da AMP/RS, Victor Hugo Palmeiro de Azevedo Neto, e da Ajuris, João Ricardo dos Santos Costa, além do deputado estadual Daniel Bordignon e do coordenador da Assessoria Superior do governador, Flávio Koutzii. O encontro, mediado pelo jornalista Lasier Martins, debateu o tema a partir de artigo de Tarso publicado no jornal Zero Hora, no qual alerta para o risco de falência do sistema previdenciário se não houver um esforço maior por parte de quem recebe salários superiores àquele valor.



O dirigente da AMP criticou duramente a proposta governamental, questionando a urgência com que o projeto será encaminhado à Asselmbeia Legislativa e a inexistência de cálculos atuariais e financeiros que comprovem a adequação das medidas pretendidas. Lembrou a expectativa depositada pelos gaúchos no governador eleito em primeiro turno e o alinhamento político com o governo federal. Nessas circunstâncias, observou, o que se acreditava era que o Executivo gaúcho fosse agir para atacar as causas da sangria dos cofres públicos, como os prejuízos em arrecadação de ICMS com as exportações por conta da Lei Kandir, a renegociação da dívida da União com os Estados e a guerra fiscal entre as diferentes unidades da Federação. No entanto, essas questões parecem estar fora do foco do governo gaúcho, que opta por onerar o servidor com uma alíquota previdenciária inconstitucional e ilegal.



E reclamou da ideia de fazer recair novamente sobre os servidores públicos uma conta que não lhes cabe. "O único que cumpriu religiosamente seus compromissos com a previdência foi o servidor público. É justo cobrar desses, outra vez?", disse Victor Hugo, em resposta aos contrapontos de Koutzii e Bordignon.





Clique nos links abaixo para assistir aos quatro blocos do programa.



Bloco 1

Bloco 2

Bloco 3

Bloco 4


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