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Painel discute internação de usuários de crack

A discussão sobre a possibilidade de internação compulsória de usuários de crack vem ganhando corpo e importantes adesões. Ao abordar o tema, na noite desta quinta-feira, durante o painel Crack: Internação Compulsória Resolve?, no Palácio do Ministério Público, especialistas apontaram razões para fazer valer a medida. Promovido pelo Instituto Crack Nem Pensar, o evento contou com as participações  do sociólogo Rodrigo Pimentel (autor do livro que inspirou o filme Tropa de Elite), do secretário da Justiça e dos Direitos Humanos do Rio Grande do Sul, Fabiano Pereira, e o comunicador da RBSTV e representante da Central Única das Favelas (Cufa), Manoel Soares.

01/12/2011 Atualizada em 21/07/2023 11:00:41
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A discussão sobre a possibilidade de internação compulsória de usuários de crack vem ganhando corpo e importantes adesões. Ao abordar o tema, na noite desta quinta-feira, durante o painel Crack: Internação Compulsória Resolve?, no Palácio do Ministério Público, especialistas apontaram razões para fazer valer a medida. Promovido pelo Instituto Crack Nem Pensar e coordenado pelo presidente Marcelo Dornelles, o evento contou com as participações  do sociólogo Rodrigo Pimentel (autor do livro que inspirou o filme Tropa de Elite), do secretário da Justiça e dos Direitos Humanos do Rio Grande do Sul, Fabiano Pereira, e do comunicador da RBSTV e representante da Central Única das Favelas (Cufa), Manoel Soares.

 

crack300.jpgEmbrenhado na busca de respostas que ajudem a definir com maior fidelidade o perfil de usuários, Pimentel afirmou que a droga não é, necessáriamente, consumida apenas no meio urbano, diferentemente do que se acredita. "Precisamos de uma pesquisa nacional para mostrar quem é o consumidor, que é retratado como alguém sem perspectivas. É importante mudar isso, para que essas pessoas tenham uma saída. Isso é fundamental". O sociólogo reforçou, ainda, a necessidade de acreditar na chance de recuperação de viciados.



Embora concorde com a relevância do tema e da necessidade da adoção de medidas para enfrentar a droga, Fabiano Pereira reconheceu a falta de leitos no Estado para receber os consumidores da droga. O secretário revelou que o governo está buscando firmar parcerias com instituições hospitalares para avançar no assunto. "Nossa prioridade é abrir leitos em condições de dar o tratamento adequado", disse.



EVENTO LOTOU O AUDITÓRIO

crack2300.jpgAutor do projeto de lei que prevê a internação involuntária de dependentes, o deputado federal Osmar Terra apontou as circunstâncias para a implantação da medida. Segundo ele, a internação deve ocorrer de forma voluntária (consentida pela pessoa a ser internada), involuntária (a pedido de terceiro) ou compulsória (por determinação judicial), conduzida por médico devidamente credenciado. Atualmente uma família gaúcha só pode internar um filho fragilizado pela droga se ele autorizar ou se obtiver uma decisão judicial.



Apesar da atenção dedicada ao assunto pelo poder público e a comunidade, nos últimos anos, a questão ainda está distante de ser solucionada, conforme Manoel Soares. Segundo o coordenador da Cufa/RS, o usuário de crack vira uma espécie de zumbi quando não tem mais controle nem dinheiro pra se tratar. "O que se discute hoje fica muito atrás do que acontece lá na ponta", advertiu.


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