Nota Pública da AMP/RS
Considerando o noticiário acerca do possível indiciamento do colega Gilmar Bortolotto pela CPI do Sistema Carcerário, a AMP/RS enviou no dia 23 de junho, quarta-feira, manifestação a todos os veículos de comunicação. Confira a integra do texto distribuído pela entidade.
Considerando o noticiário acerca do possível indiciamento do colega Gilmar Bortolotto pela CPI do Sistema Carcerário, a AMP/RS enviou no dia 23 de junho, quarta-feira, manifestação a todos os veículos de comunicação. Confira a integra do texto distribuído pela entidade.
NOTA PÚBLICA
A ASSOCIAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO RIO GRANDE DO SUL, tendo em conta noticiário acerca do possível indiciamento de várias autoridades gaúchas pela CPI do Sistema Carcerário, entre elas o Doutor GILMAR BORTOLOTTO, Promotor de Justiça, vem a público dizer o seguinte:
1.- A AMP/RS, considerando o passado e o trabalho que o Doutor GILMAR BORTOLOTTO vem desenvolvendo há anos na área do Controle e Execução Criminal, atuação reconhecida não apenas no Rio Grande do Sul, mas tida como referência pelos demais Estados do país, lamenta profundamente que sua vida, seu nome e sua história tenham sido tratadas da forma como o foram.
2..- Registra a AMP/RS que o Doutor GILMAR BORTOLOTTO, colega exemplar, pessoa de comportamento invulgar e profissional competente, foi, por todos esses atributos, e em especial por sua atuação em prol do sistema prisional gaúcho, reconhecido e agraciado com o PRÊMIO DE DIREITOS HUMANOS MARCELO KÜFNER, premiação concedida apenas àqueles que, na área dos direitos humanos – repete-se – destacam-se no exercício de suas atribuições.
3.- Estranha a AMP/RS que, quando de visita ao Estado do Rio Grande do Sul (27 de março do corrente), integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito tenham elogiado publicamente a atuação do Doutor GILMAR BORTOLOTTO, circunstância registrada em ata, procedimento totalmente incompatível e incoerente com o indiciamento que ora se anuncia.
4.- Por essa razões singelas – mas significativas -, não pode a AMP/RS silenciar diante do noticiado, fruto seguramente do desconhecimento daqueles que no momento integram aquela Comissão Parlamentar, daí por que repudia qualquer atitude que possa significar mácula à pessoa, à dignidade e à conduta funcional do Doutor GILMAR BORTOLOTTO.
Porto Alegre, 25 de junho de 2008.
Miguel Bandeira Pereira,
Presidente da Associação do Ministério Público do RS.