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Lei das Garantias é tema de abertura da Semana do MP em Caxias do Sul
O coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal, David Medina da Silva, foi o palestrante do primeiro dia de atividades da Semana do Ministério Público de Caxias do Sul, na manhã desta terça-feira. Nas dependências do UCS Teatro, ele abordou o tema "Prisão e Liberdade à luz da Lei 12.403/2011". O evento, que tem como tema central “O Ministério Público frente às inovações processuais penais e o sistema prisional”, é promovido pela AMP/RS e pela Universidade de Caxias do Sul, com apoio da Procuradoria-Geral de Justiça e pela faculdade de Direito da Universidade de Caxias do Sul. A programação ssegue até a noite desta quarta-feira.
O coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal, David Medina da Silva, foi o palestrante do primeiro dia de atividades da Semana do Ministério Público de Caxias do Sul, na manhã desta terça-feira. Nas dependências do UCS Teatro, ele abordou o tema "Prisão e Liberdade à luz da Lei 12.403/2011". O evento, que tem como tema central “O Ministério Público frente às inovações processuais penais e o sistema prisional”, é promovido pela AMP/RS e pela Universidade de Caxias do Sul, com apoio da Procuradoria-Geral de Justiça e pela faculdade de Direito da Universidade de Caxias do Sul. A programação ssegue até a noite desta quarta-feira.
Em sua fala, Medina analisou o texto da lei 12.403, que altera vários dispositivos do Código Processual Penal relativos à prisão processual, fiança, liberdade provisória e outras medidas cautelares como monitoramento eletrônico, recolhimento domiciliar no período noturno, como alternativa à prisão preventiva. Lembrou o caso do jornalista Pimenta Neves para sustentar seu argumento de que a legislação brasileira não é boa. Assassino confesso de sua namorada, a também jornalista Sandra Gomide, Neves demorou 11 anos para ser preso. Ele também demonstrou preocupação com o recente assassinato da juíza Patrícia Acioli, classificado como “um atentado à democracia”.
O caos prisional foi outro aspecto abordado pelo promotor. Medina ressaltou que o MP é sensível à situação carcerária, mas que o problema não será resolvido apenas com a liberação de detentos. Ele disse, ainda, que a redução dos homicídios passa, obrigatoriamente, pela ampliação das vagas em penitenciárias. “O crime avança, mas não há mais onde prender criminosos. O Brasil precisa, urgentemente, reduzir os índices de criminalidade e aumentar suas prisões”, concluiu. O painel foi mediado pelo promotor de Caxias do Sul Luiz Carlos Prá e teve como debatedor o professor da UCS André Roberto Ruver.
ABERTURA
Mais cedo, na abertura do evento, o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Marcelo Lemos Dornelles, falou da importância das Semanas do MP que são realizadas em todo o Rio Grande do Sul, permitindo uma aproximação com o meio acadêmico. “Nossa Instituição cresceu muito ao longo dos últimos anos. Em determinado momento houve uma discussão sobre quem faria a defesa da sociedade em questões não criminais. E, com a Constituição de 88, se optou por apostar no Ministério Público para este papel”. Dornelles ressaltou, também, que a ideia do contato com os estudantes é trazer conhecimento para o setor acadêmico sobre o que fazem promotores e procuradores de Justiça. “Até porque esperamos que vocês façam uma reflexão e, futuramente, também se interessem por nossa carreira”, revelou.

Prestigiaram a abertura da Semana do MP o vice-presidente da AMP, Sérgio Harris, e os promotores de Justiça Alexandre Porto França, Delson Arnildo Manzke, Fernanda Soares Pereira e Janaina De Carli dos Santos.
O cronograma tem, na manhã desta quarta-feira, a palestra do promotor Rodrigo López Zilio sobre o tema "Lei de Execução Penal: teoria e prática", com o professor Sérgio Augustin como debatedor. À noite, a partir das 20h, o promotor Mauro Fonseca Andrade tratará do "Direito alternativo no Processo Penal". O debatedor será o professor da UCS Wambert Gomes di Lorenzo.
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