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Juiz Marcelo Bretas defende integração entre MPs e Judiciário e a criação de varas especializadas para o crime organizado

O juiz federal Marcelo Bretas, responsável pelos casos ligados à Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, foi o primeiro palestrante da tarde desta sexta-feira (3), no XIV Congresso Estadual do Ministério Público do Rio Grande do Sul. O magistrado defendeu o trabalho articulado entre Ministério Público e Judiciário como caminho para a qualificação do combate ao crime organizado e à corrupção.
03/08/2018 Atualizada em 21/07/2023 11:00:50
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O juiz federal Marcelo Bretas, responsável pelos casos ligados à
Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, foi o primeiro palestrante da
tarde desta sexta-feira (3), no XIV Congresso Estadual do Ministério
Público do Rio Grande do Sul. No painel Fortalecimento das Instituições e seu papel no futuro do Estado Brasileiro, mediado pela vice-presidente da AMP/RS Martha Beltrame, o magistrado defendeu o trabalho
articulado entre Ministério Público e Judiciário como caminho para a
qualificação do combate ao crime organizado e à corrupção.



Segundo ele, "são as instituições mais capacitadas, que têm as melhores ferramenta e as garantias necessárias para este trabalho, então é delas que a sociedade vai e deve cobrar”. Na opinião do juiz, que já integrou o Ministério Público do Rio de Janeiro, quanto mais próximos forem juízes e promotores, mais efetividade teremos.  







À frente da 7ª Vara Federal Criminal no Estado do Rio de Janeiro, Bretas revelou que, apesar da extrema qualificação e do comprometimento de juízes, procuradores e promotores que atuam hoje em processos da Operação Lava Jato, ainda é preciso muito mais. “Meu sentimento é de que precisamos de ajuda, de mais juizes, membros de MPs e demais operadores do Sistema de Justiça dedicados a esta causa porque ainda há muito o que fazer ”, disse ele.





VARAS ESPECIALIZADAS


brett2.jpgO juiz fluminense também defendeu a criação de varas especializadas para processos que envolvam organizações criminosas. “É preciso priorizar alguns tipos de processos criminais, incluindo aqueles que envolvam organizações criminosas, lavagem, remeça de dinheiro para o exterior, entre outros. Porque normalmente estes processos são muito complexos, envolvem uma grande quantidade de documentos e se estiverem misturados numa vara com outros de menor complexidade perderemos muito da nossa eficiência”, sublinhou. Bretas insistiu no tema, dizendo que a especialização é necessária tanto no Judiciário como no Ministério Público, onde isso já ocorre de alguma forma, através de forças-tarefas.

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