Homenageado integrante do Conselho de Representantes da AMP/RS
O procurador Sérgio Luiz Nasi, membro do Conselho de Representantes da AMP/RS, aposentou-se de suas funções no Ministério Público depois de exercer atividades na Instituição por mais de 42 anos. Ele foi homenageado nesta quarta-feira (13), com almoço realizado na sede da Procuradoria-Geral de Justiça. O presidente da Associação do Ministério Público, Miguel Bandeira Pereira, esteve presente no evento representando a entidade, assim como as chefias Institucionais do MP e do Tribunal de Justiça.
Biografia
No ano de 2005, Nasi chegou a assumir interinamente a chefia da Instituição na condição de decano, conforme previsão na Lei Orgânica do Ministério Público, durante o afastamento do procurador-geral de Justiça Roberto Bandeira Pereira, que havia saído para disputar um novo mandato frente à PGJ. Na época, ao deixar a função, foi homenageado pelo gabinete do Procurador-Geral, recebendo voto de louvor, uma placa comemorativa pelo exercício da função e o arquivo digital do período em que esteve frente ao Ministério Público.
Em 1966, aos 28 anos, Sérgio Luiz Nasi ingressou na carreira do Ministério Público. Atuou nas comarcas de Taquari e São Jerônimo, até chegar a Porto Alegre, em 1978, como promotor de Justiça junto à 6° Vara Criminal.
Em 1985, foi promovido por merecimento ao posto de procurador de Justiça. No mesmo ano, foi classificado por antigüidade ao cargo de 2° procurador de Justiça junto à 2° câmara Criminal do Tribunal de Alçada. Logo em seguida foi removido ao cargo de 1° procurador de Justiça junto à 3° câmara Criminal do Tribunal de Alçada.
Foi nomeado por quatro vezes membro do Órgão Especial do Colégio de Procuradores do Ministério Público. Durante a gestão 86/87, atuou como membro suplente do Conselho Superior da Instituição. Por diversos mandatos integrou o Conselho Penitenciário do Estado como representante do Ministério Público, tendo chegado inclusive à vice-presidência.
Em 1991, Nasi foi removido, por antigüidade, para o cargo de Procurador de Justiça junto ao Tribunal Militar do Estado, função que exerce até hoje. No ano de 2004 foi designado para integrar a Comissão Permanente de Estudos das Causas da Violência e apresentação de sugestões sobre o aperfeiçoamento das instituições.