Faleceu na última quinta-feira (12) o ex-presidente da AMP/RS Paulo Cláudio Tovo
Nascido em Porto Alegre, formou-se na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em 1951, ingressando no Ministério Público em 20 de junho de 1952, passando pelas Comarcas de Torres, Taquari, Lagoa Vermelha, Taquara São Jerônimo, Lajeado, Caí, Montenegro, Canela, São Francisco de Paula, São Gabriel, Rosário, Uruguaiana, Alegrete e Quaraí.
Na Capital, atuou na vara do júri no famoso Caso das Mãos Amarradas, envolvendo um sargento encontrado morto no Guaíba na década de 60, e que marcou sua carreira.
Entre 1966 e 1968, foi Presidente da Associação do Ministério Público do Rio Grande do Sul.
Em 27 de setembro 1974, foi designado para exercer funções de Procurador-Assessor, permanecendo nessa função até 25 de abril de 1975.
Em 25 de abril de 1975, foi designado para atender a 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça.
Em 13 de abril de 1974 pediu exoneração do Ministério Público em virtude de nomeação para Juiz de Alçada pelo quinto constitucional, quando foi presidente do Tribunal de Alçada.
Foi professor na Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), na Escola da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris) e na Faculdade IDC, onde foi membro do Conselho Deliberativo. Pela PUCRS, recebeu o título de Professor Emérito e era membro Emérito do Instituto Transdisciplinar de Estudos Criminais.
Cidadão Honorário de Porto Alegre, Tovo também foi diretor social da Ajuris, onde nos últimos anos coordenava grupos de estudos.
Muito religioso, costumava freqüentar as igrejas Sagrada Família e Santa Terezinha, em Porto Alegre. Deixa a mulher, Therezinha de Jesus, os filhos Sílvia, Maria da Graça e João Batista e quatro netos.
Fonte: Memorial do Ministério Público e Jornal Zero Hora.