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Ex-PM que matou promotor vai a júri no dia 2 de abril

O julgamento do ex-policial militar Heitor José Ávila que matou o promotor de Justiça Marcelo Dario Muñoz Küfner será realizado no próximo dia 2 de abril, a partir das 9h, na 1ª Vara do Júri de Porto Alegre.Os trabalhos do Ministério Público estarão a cargo do promotor de Justiça Fabiano Dallazen. A decisão de que o réu seja julgado pelo Tribunal do Júri da Capital foi da 3ª Câmara Criminal do TJRS, em razão de desaforamento (realização do julgamento em outra comarca) proposto pelo juiz da Vara Criminal da comarca de Santa Rosa, a partir de requerimento do Ministério Público.
25/03/2008 Atualizada em 21/07/2023 11:02:46
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O julgamento do ex-policial militar Heitor José Ávila que matou o promotor de Justiça Marcelo Dario Muñoz Küfner será realizado no próximo dia 2 de abril, a partir das 9h, na 1ª Vara do Júri de Porto Alegre. Os trabalhos do Ministério Público estarão a cargo do promotor de Justiça Fabiano Dallazen. 



A decisão de que o réu seja julgado pelo Tribunal do Júri da Capital foi da 3ª Câmara Criminal do TJRS, em razão de desaforamento (realização do julgamento em outra comarca)  proposto pelo juiz da Vara Criminal da comarca de Santa Rosa, a partir de requerimento do Ministério Público.
 
A Justiça de Santa Rosa aceitou a denúncia contra o ex-policial militar, que foi preso em flagrante após balear o promotor, causando-lhe a morte. O réu foi denunciado por homicídio qualificado, porte ilegal de arma e por dirigir embriagado. A prisão preventiva foi decretada em 14 de maio de 2004. O acusado encontra-se recolhido na Penitenciária Modulada de Ijuí.
 
Heitor já enfrentou o Júri por duas vezes. Na primeira, em sessão realizada no mês de março de 2006, em Santa Rosa, foi condenado há 37 anos e 6 meses de reclusão mais 1 ano e 6 meses de detenção.
 
A defesa  interpôs protesto por novo Juri (recurso de concessão automática quando a pena supera 20 anos) e o segundo julgamento começou a ser realizado em maio do mesmo ano, mas o Conselho de Sentença foi dissolvido. Na ocasião, uma mulher, sorteada entre os 21 jurados, informou ter sido procurada pelo pai do réu para “desqualificar o crime”. (Proc. nº 20600557686).


 

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