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Em encontro na AMP/RS, deputados federais gaúchos rejeitam a PEC 37
Um diálogo aberto e profícuo marcou a reunião-almoço realizada na sede da AMP/RS, nesta segunda-feira, da qual participaram representantes da diretoria da entidade, da Administração Superior do Ministério Público e da bancada gaúcha na Câmara dos Deputados. O encontro, que teve na pauta a Proposta de Emenda Constitucional 37/2011, abriu espaço para que a Associação se dirija a todos os parlamentares do Rio Grande do Sul na próxima reunião ordinária do grupo, no dia 28 de maio, em Brasília.
Um diálogo aberto e profícuo marcou a reunião-almoço realizada na sede da AMP/RS, nesta segunda-feira, da qual participaram representantes da diretoria da entidade, da Administração Superior do Ministério Público e da bancada gaúcha na Câmara dos Deputados. O encontro, que teve na pauta a Proposta de Emenda Constitucional 37/2011, abriu espaço para que a Associação se dirija a todos os parlamentares do Rio Grande do Sul na próxima reunião ordinária do grupo, no dia 28 de maio, em Brasília.
Na abertura, o presidente da AMP, Victor Hugo Azevedo, fez um relato aos parlamentares acerca das circunstâncias que permeiam a tramitação da chamada PEC da Impunidade. Acompanhado pelos vice-presidentes Sérgio Harris, Alexandre Saltz e Caroline Vaz, além do secretário, Márcio Bressani, o dirigente explicou os prejuízos que a aprovação do texto provocará aos esforços que vêm sendo empreendidos para o enfrentamento à impunidade no país. “Estamos aqui para sensibilizar a sociedade e seus representantes quanto a não aceitação da PEC37. Se atualmente o sistema criminal, de certa forma, já se apresenta desfigurado, seguramente se retirarem alguns instrumentos deste, certamente ele se fragilizará”, afirmou.
APOIO À CAUSA MINISTERIAL
Após a fala do presidente da Associação, os parlamentares pediram a palavra para abordar o assunto. O deputado Beto Albuquerque reafirmou sua posição ao lado do Ministério Público no empenho contra a aprovação da PEC, por considerar a proposta um retrocesso. “O Ministério Público e as Polícias são mais eficazes juntos. A soma dos esforços resulta em ações mais eficazes. Com a união e parceria do Ministério Público e das Polícias temos resultados mais exitosos. Acredito que nenhuma instituição cresce quando derruba ou barra o crescimento da outra”, disse Beto.


Darcísio Perondi afirmou ser contrário à PEC da Impunidade por entender que a Polícia não deve deter o monopólio das investigações criminais. O parlamentar, inclusive, debateu com a diretoria da Associação e os membros da Administração do MP os argumentos que são trazidos pela bancada policial para sustentar o cabimento da PEC.

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