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Notícias
Em artigo, Martha Beltrame fala sobre a responsabilidade de comandar a AMP/RS
Em artigo publicado nesta quinta-feira (13) no jornal Zero Hora, a nova presidente da AMP/RS, Martha Beltrame, fala sobre a responsabilidade e o compromisso assumidos a partir de sua eleição para presidir a Associação do Ministério Público pelos próximos dois anos. Conforme a dirigente, a ocupação de espaços de liderança por mulheres é uma realidade e um avanço, conquistado nas últimas décadas com esforço das precursoras desse movimento e apoio de homens que defendem a igualdade. Leia aqui a íntegra do artigo.
Em artigo publicado nesta quinta-feira (13) no jornal Zero Hora, a nova
presidente da AMP/RS, Martha Beltrame, fala sobre a responsabilidade e o
compromisso assumidos a partir de sua eleição para presidir a
Associação do Ministério Público pelos próximos dois anos. Conforme a
dirigente, a ocupação de espaços de liderança por mulheres é uma
realidade e um avanço, conquistado nas últimas décadas com esforço das
precursoras desse movimento e apoio de homens que defendem a igualdade.
Leia a íntegra do artigo.
Todos os espaços pertencem a Todos
Houve muita luta para que as mulheres pudessem estudar, votar e ter a mesma liberdade que os homens. Hoje, elas podem almejar novos caminhos. Mas essas conquistas ainda não chegaram para todas e há uma longa estrada a trilhar no rumo da igualdade de gênero. Por isso, a responsabilidade daquelas que conquistam espaços de liderança é enorme.
Ao tornar-me a primeira mulher a presidir a Associação do Ministério Público gaúcho, em seus 77 anos, fazendo a maior votação da história - cargo que assumo na data de hoje -, recebi a missão de lutar por toda a classe, suas prerrogativas e garantias e de defendê-las de eventuais ataques. Todos os espaços, no Ministério Público e na sociedade, pertencem a todos.
Com a Constituição Federal de 1988, a instituição se fortaleceu e buscou novos caminhos. Como promotores e procuradores de Justiça, devemos mirar o cumprimento resolutivo da Constituição na sua essência, para que ela não seja considerada um mero agrupamento de teorias e retóricas, mas um arrazoado jurídico essencial à estabilidade institucional, garantidora dos direitos fundamentais e da democracia.
Não deveria ser novidade mulheres ocuparem novos postos no MP, já que as primeiras promotoras de Justiça do RS tomaram posse há mais de 40 anos. Mas a sociedade está em transformação, e toda mudança cultural é lenta e encontra resistências. O fato é que estamos conquistando espaços cada vez mais importantes, alavancadas por aquelas que deram início à construção do caminho. E também porque temos ao lado homens apoiando e defendendo a liberdade, a não violência e a igualdade. A participação de mulheres e homens em todos os espaços é uma conquista da humanidade. A paridade, agora, é uma meta mais tangível do que nunca.
As mulheres têm ingressado ainda mais nos mundos jurídico, dos negócios, da política. Vamos mostrar que também podemos assumir papéis de liderança e gestão. Cito a ex-presidente Michelle Bachelet, eleita pelo Partido Socialista do Chile: "Quando uma mulher ingressa na política, muda a mulher. Quando muitas mulheres ingressam na política, muda a política".
Martha Beltrame
Presidente da AMP/RS
presidente da AMP/RS, Martha Beltrame, fala sobre a responsabilidade e o
compromisso assumidos a partir de sua eleição para presidir a
Associação do Ministério Público pelos próximos dois anos. Conforme a
dirigente, a ocupação de espaços de liderança por mulheres é uma
realidade e um avanço, conquistado nas últimas décadas com esforço das
precursoras desse movimento e apoio de homens que defendem a igualdade.
Leia a íntegra do artigo.
Todos os espaços pertencem a Todos
Houve muita luta para que as mulheres pudessem estudar, votar e ter a mesma liberdade que os homens. Hoje, elas podem almejar novos caminhos. Mas essas conquistas ainda não chegaram para todas e há uma longa estrada a trilhar no rumo da igualdade de gênero. Por isso, a responsabilidade daquelas que conquistam espaços de liderança é enorme.
Ao tornar-me a primeira mulher a presidir a Associação do Ministério Público gaúcho, em seus 77 anos, fazendo a maior votação da história - cargo que assumo na data de hoje -, recebi a missão de lutar por toda a classe, suas prerrogativas e garantias e de defendê-las de eventuais ataques. Todos os espaços, no Ministério Público e na sociedade, pertencem a todos.
Com a Constituição Federal de 1988, a instituição se fortaleceu e buscou novos caminhos. Como promotores e procuradores de Justiça, devemos mirar o cumprimento resolutivo da Constituição na sua essência, para que ela não seja considerada um mero agrupamento de teorias e retóricas, mas um arrazoado jurídico essencial à estabilidade institucional, garantidora dos direitos fundamentais e da democracia.
Não deveria ser novidade mulheres ocuparem novos postos no MP, já que as primeiras promotoras de Justiça do RS tomaram posse há mais de 40 anos. Mas a sociedade está em transformação, e toda mudança cultural é lenta e encontra resistências. O fato é que estamos conquistando espaços cada vez mais importantes, alavancadas por aquelas que deram início à construção do caminho. E também porque temos ao lado homens apoiando e defendendo a liberdade, a não violência e a igualdade. A participação de mulheres e homens em todos os espaços é uma conquista da humanidade. A paridade, agora, é uma meta mais tangível do que nunca.
As mulheres têm ingressado ainda mais nos mundos jurídico, dos negócios, da política. Vamos mostrar que também podemos assumir papéis de liderança e gestão. Cito a ex-presidente Michelle Bachelet, eleita pelo Partido Socialista do Chile: "Quando uma mulher ingressa na política, muda a mulher. Quando muitas mulheres ingressam na política, muda a política".
Martha Beltrame
Presidente da AMP/RS
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