Efeito devastador do crack é destacado em audiência pública
Especialistas, empresários, movimentos sociais e autoridades envolvidas com o problema do crack no Rio Grande do Sul reuniram-se nesta quinta-feira (23), no Teatro Dante Barone, para discutir formas de prevenção, tratamento e repressão ao uso desta droga. A Audiência Pública foi uma proposta da Comissão de Serviços Públicos da Assembléia Legislativa. Em sua manifestação, o presidente da AMP/RS, Marcelo Dornelles, destacou o poder devastador do crack e a necessidade de investimento em campanhas de informação.
Especialistas, empresários, movimentos sociais e autoridades envolvidas com o problema do crack no Rio Grande do Sul reuniram-se nesta quinta-feira (23), no Teatro Dante Barone, para discutir formas de prevenção, tratamento e repressão ao uso desta droga. A Audiência Pública foi uma proposta da Comissão de Serviços Públicos da Assembléia Legislativa. Em sua manifestação, o presidente da AMP/RS, Marcelo Dornelles, destacou o poder devastador do crack e a necessidade de investimento em campanhas de informação. “A sociedade precisa se mobilizar em ações conjuntas para enfrentar o problema. O crack é uma droga diferente que exige políticas públicas específicas”.
A promotora de Justiça da Criança e do Adolescente, Synara Buttelli, representou o Ministério Público no evento. Ao se pronunciar, ela disse estar muito feliz de ver tantas autoridades reunidas para discutir um tema tão importante como a drogadição. Ao referir-se ao público, composto, em sua maioria, por jovens de escolas estaduais, alertou. " Vocês serão os chefes de família do futuro e terão a responsabilidade de bem orientar seus filhos"
Abertura
Ao abrir os trabalhos, o deputado Fabiano Pereira, coordenador da Comissão, chamou o crack de arma química de destruição em massa. “Temos que encarar esta luta como uma questão de sobrevivência, pois se ele (crack) continuar se alastrando poderemos chegar a uma situação de caos social”, afirmou. O secretário estadual da Saúde, Osmar Terra, apresentou dados sobre o consumo da droga no Estado. Lembrou que é a doença que mais mata na atualidade. Comparou a dependência do crack à febre amarela:"Até agora tivemos sete pessoas vitimadas pela febre amarela, o crack mata seis pessoas por dia", revelou.