Eduardo Bueno fala sobre as origens da corrupção no Brasil
Conhecido pela forma pouco tradicional e bastante divertida como costuma contar fatos da história brasileira em seus livros, o jornalista e escritor Eduardo Bueno será o palestrante convidado pela Associação do Ministério Público para falar sobre As Origens da Corrupção no Brasil, no próximo dia 24 de junho, às 18h30, no auditório do Palácio do Ministério Público. O tema já foi abordado por Bueno em um dos seus livros A Coroa, a Cruz e a Espada, no qual traçou um panorama dos primórdios da América portuguesa, resgatando o período da criação do Governo Geral, primeira tentativa de colonização do Brasil feita com recursos da Coroa de Portugal. Antes disso, Peninha, como também é conhecido, narrou em detalhes os períodos do descobrimento em A Viagem do Descobrimento, a formação das capitanias hereditárias em Náufragos, Traficantes e Degredados, e o doloroso fracasso de seus donatários em Capitães do Brasil.
Com a coleção Terra Brasilis Bueno tornou-se um fenômeno editorial ao chegar próximo a um milhão de exemplares vendidos, fato até então inédito na área de História.
Eduardo Bueno foi o primeiro autor brasileiro a ter quatro títulos entre os cinco primeiros nas listas de mais vendidos dos principais jornais e revistas do país. Nos últimos dez anos, escreveu 15 livros.
Ao longo das últimas décadas, também editou mais de 200 títulos, de autores brasileiros e estrangeiros, tendo colaborado com algumas das principais editoras brasileiras, como L&PM, Brasiliense e Companhia das Letras, entre outras. Foi escolhido o melhor editor de livros do ano no Brasil, em 1984, pela revista Istoé.
Como tradutor, traduziu 22 livros, sendo o principal deles o clássico “On the Road/ Pé na Estrada”, de Jack Kerouac, que vendeu mais de 150 mil exemplares e marcou a estréia da chamada “literatura beat” no Brasil, com 30 anos de atraso.
Como jornalista, Bueno trabalhou em praticamente todos os jornais, revistas e TVs do país, entre as quais Rede Globo, TV Manchete, TV Cultura, TVE-RS, jornais o Estado de S. Paulo, Zero Hora e vários outros, primeiramente como repórter de esportes e depois como editor de cultura. Foi um dos criadores do “Caderno 2”, do jornal O Estado de S. Paulo e foi também editor-chefe do jornal Zero Hora de Porto Alegre.
Recentemente, foi o idealizador, roteirista e apresentador da série “É muita história”, levada ao ar pelo programa “Fantástico”, da TV Globo. O quadro se tornou o pico de audiência do programa em suas dez edições (obtendo mais de 30 pontos de audiência) e o quarto programa mais comentado do ano em número de e-mails e cartas enviadas à emissora.