Deputado Cherini relata experiência com tornozeleira para monitoramento de presos
Em visita ao Ministério Público,na tarde de quinta-feira (27), o deputado estadual Giovani Cherini apresentou as suas percepções sobre os dias em que esteve testando uma tornozeleira que deverá ser utilizada para monitorar apenados dos regimes aberto e semiaberto no Estado. O presidente da AMP/RS, Marcelo Dornelles, acompanhou a visita, ocorrida logo após a participação de ambos no programa Espaço Aberto da Rádio Guaíba.
Em visita ao Ministério Público,na tarde de quinta-feira (27), o deputado estadual Giovani Cherini apresentou as suas percepções sobre os dias em que esteve testando uma tornozeleira que deverá ser utilizada para monitorar apenados dos regimes aberto e semiaberto no Estado. O presidente da AMP/RS, Marcelo Dornelles, acompanhou a visita, ocorrida logo após a participação de ambos no programa Espaço Aberto da Rádio Guaíba.
O deputado é o autor da lei que regula a vigilância eletrônica dos apenados. Os testes estão sendo realizados pela Secretaria da Segurança, através da SUSEPE. O equipamento pesa cerca de 250 gramas e tem o tamanho de um pequeno celular.
Voluntário para usá-lo por pouco mais de uma semana, Cherini visitou detentos em Carazinho, Espumoso, Passo Fundo e Soledade. A ideia era ver a reação dos apenados ao equipamento e ao mesmo tempo avaliar o grau de precisão também no interior do Estado. No final, foi emitido um relatório, que comprovou a eficácia do aparelho.
O parlamentar explicou aos presentes o funcionamento da tornozeleira e esclareceu dúvidas sobre o seu uso. De acordo com ele, o equipamento deverá ser utilizado apenas nos apenados que demonstrem ter chances de recuperação. “Meu objetivo é que essas pessoas tenham maiores perspectivas ao saírem da prisão”, explicou.
A iniciativa do deputado foi elogiada pelo presidente da AMP/RS. Para ele, ações que busquem a ressocialização dos presos e ofereçam alternativas para não voltar ao crime são fundamentais. "Quero parabenizar o deputado Cherini por tornar público o debate sobre os presídios e as condições em que vivem os apenados. A progressão de regime para o semi-aberto é uma das grandes dificuldades do sistema, uma vez que o índice de fugas é muito alto. Talvez esse equipamento ajude a mudar essa realidade", completou Dornelles.
Participaram da reunião ocorrida na sede do MP/RS, além do procurador-geral Interino, Celso Tibere Rodrigues Lobato, os subprocuradores-gerais de Justiça Eduardo de Lima Veiga, Isabel Dias Almeida e Anízio Pires Gavião Filho, a coordenadora do CAO Cível, Karin Sohne Genz, o chefe de gabinete da PGJ, Mílton Fontana, e a promotora de Justiça do Grupo de Execuções Criminais, Sandra Goldman Ruwel.