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Notícias
Curso em Harvard prepara líderes no desenvolvimento da Primeira Infância
Aliando as experiências de 22 anos no Ministério Público gaúcho e pouco mais de 14 meses como secretário-adjunto da Justiça e dos Direitos Humanos, Miguel Velasquez participou, na semana passada, de um importante projeto nos Estados Unidos. Aprovado em uma seleção, ele integrou a equipe do 1° Programa de Liderança Executiva no Desenvolvimento da Primeira Infância, promovido em parceria pela Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, da PUC, e pelo Centro de Desenvolvimento da Criança, da Universidade de Harvard.
Aliando as experiências de 22 anos no Ministério Público gaúcho e pouco mais de 14 meses como secretário-adjunto da Justiça e dos Direitos Humanos, Miguel Velasquez participou, na semana passada, de um importante projeto nos Estados Unidos. Aprovado em uma seleção, ele integrou a equipe do 1° Programa de Liderança Executiva no Desenvolvimento da Primeira Infância, promovido em parceria pela Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, da PUC, e pelo Centro de Desenvolvimento da Criança, da Universidade de Harvard.
De 11 a 16 de março, Velasquez assistiu a palestras das mais diversas temáticas ligadas ao assunto, ministradas por pesquisadores renomados de diferentes países. Entre eles estiveram Jack Schonkoff, Jacques Van der Gaag, Alexander Grashow e Louis Arbour, entre outros. A idéia, disse o promotor licenciado, era conhecer as diferentes experiências para ampliar o conhecimento cientifico e implantar no Rio Grande do Sul políticas públicas nessa área, que ele considera a mais importante de todas, uma vez que refere-se aos primeiros anos de vida do indivíduo.
LIÇÃO DE CASA
De volta, ele trouxe na bagagem, além dos contatos e conhecimentos apreendidos, muito material de estudo. O curso encerra-se em junho, com um workshop que será realizado na PUC. “Acredito que é preciso trabalhar referenciais paternos desde que a criança nasce. Atendendo suas necessidades, conseguimos desenvolver-lhes a personalidade e o caráter. Com uma política efetiva, o trabalho de prevenção será mais eficiente”, diz Velasquez.
Na Secretaria, ele quer desenvolver um trabalho com filhos de pais ausentes. Para ele, a ausência paterna, o contato com drogas e os maus-tratos compõem, juntos, um cenário propício à delinquência. ‘É uma população de muito risco social. Por isso a idéia de investir neles. Isso evita que entrem no crime e, se entrarem, é mais fácil resgata-los, por meio da rede de proteção”.
PROJETO DE ESTADO
Segundo Velasquez, a referência paterna não é, necessariamente, a figura de um homem, nem obrigatoriamente o pai. Esse papel pode ser desempenhado por alguém com quem a criança tenha vínculo e perceba o sentimento da ordem e do limite. “Mas isso tem de ser um projeto de Estado, não de governo”, adverte. Para isso, o secretário pretende firmar parceria com o Ministério Público. “É a minha casa e é onde identifico grandes indutores de políticas públicas”.
Miguel Velasquez procurou avaliar o desafio enfrentado na Secretaria e, apesar das dificuldades, mostra muita confiança no futuro. “Há carências de toda ordem na área dos Direitos Humanos. Estamos procurando desenvolver boas políticas públicas em favor dessa população excluída. A Secretaria enfrenta dificuldades, por ser muito nova, mas avança. Minha expectativa é muito positiva".
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