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Carazinho mostra como evitar o acesso às drogas


Uma iniciativa que completa dois anos em 2009 vem mostrando, em Carazinho, no norte gaúcho, como ações de prevenção podem ser eficientes para impedir o ingresso de crianças e adolescentes no universo das drogas. O Programa Yacamim atende cerca de 130 jovens e será uma das inciativas a serem apoiadas pelo projeto de alerta e mobiliazação contra o crack que a AMP/RS lancará no dia 14 de maio. Confira o Programa de Carazinho.
24/04/2009 Atualizada em 21/07/2023 11:01:29
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Uma iniciativa que completa dois anos em 2009 vem mostrando, em Carazinho, no norte gaúcho, como ações de prevenção podem ser eficientes para impedir o ingresso de crianças e adolescentes no universo das drogas. O Programa Yacamim atende cerca de 130 jovens e será uma das inciativas a serem apoiadas pelo projeto de alerta e mobiliazação contra o crack que a AMP/RS lancará no dia 14 de maio. Confira o Programa de Carazinho.



O Programa Yacamim _ que em tupi-guarani significa pai de todas as estrelas _ atende atualmente cerca de 130 crianças e adolescentes entre seis e 17 anos na cidade. Os jovens são, no programa, as estrelas a terem seu brilho preservado. “A essência do trabalho consiste na ocupação do tempo ocioso de jovens em situação de risco com oficinas de esporte, lazer, educação, línguas, informática e atividades profissionalizantes”, resume a promotora da Infância e da Juventude de Carazinho, Clarissa Ammelia Simões Machado.



Com sede no Colégio La Salle e desenvolvido nos finais de semana na Escola Estadual Erico Verissimo, o Yacamim já atendeu 223 crianças e adolescentes da cidade. “Felizmente, não há registro de que nenhum deles tenha se envolvido com drogas ou com a criminalidade. Esse é um sinal importante de que a atividade preventiva primária é eficaz”, comemora a coordenadora do programa, bióloga Vera Anita Suckau.



O programa tem caráter não-governamental. Subsidiada pela sociedade, a iniciativa conta com um grupo de oficineiros remunerados, comprometidos com a orientação dos jovens. Além deles, duas psicólogas e assistentes sociais prestam auxílio aos participantes do programa e seus familiares.



Para manter a única unidade do programa, o custo mensal chega à casa dos R$ 10 mil. Mas a idéia é chegar a mais uma unidade, em outro ponto da cidade ainda neste ano. E, aos poucos, atingir a meta de sete núcleos em Carazinho, atendendo famílias de todo o município. “Temos uma parceria informal entre o Ministério Público e o Yacamim, além do apoio da Associação Comercial e Industrial de Carazinho (Acic), que permite levar as propostas e necessidades a empresários, comerciantes e outros setores da comunidade. Queremos, agora, a participação das pessoas físicas para ampliar a rede de colaboradores, uma vez que a lista de espera por vagas no programa é muito grande”, acrescenta a promotora Clarissa.



O Yacamim tem como referência os princípios da cooperação como forma de construção social do conhecimento, da comunicação, da documentação e da afetividade, como elo de ligação entre as pessoas. E que vem mostrando um caminho eficiente no combate à drogadição.


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