Carazinho encontra caminho para enfrentar o crack
É domingo, mas na Escola Estadual Erico Verissimo, em Carazinho, um grupo de crianças corre pelo pátio acompanhada de monitores e professores do Programa Yacamim. A iniciativa já atendeu 223 crianças e adolescentes entre seis e 17 anos. Em dois anos, o município conseguiu avanços significativos no combate à drogadição, incluindo prevenção, tratamento e repressão. No dia 7 de junho uma equipe técnica da AMP/RS esteve na cidade para conhecer de perto o Yacamim e o trabalho da Promotoria de Justiça na cidade.
É domingo, mas na Escola Estadual Erico Verissimo, em Carazinho, um grupo de crianças corre pelo pátio acompanhada de monitores e professores do Programa Yacamim. A iniciativa - que nasceu de uma iniciativa de mulheres da comunidade - já atendeu 223 crianças e adolescentes entre seis e 17 anos.“A essência do trabalho consiste na ocupação do tempo ocioso de jovens em situação de risco com oficinas de esporte, lazer, educação, línguas, informática e atividades profissionalizantes”, resume a promotora da Infância e Juventude de Carazinho, Clarissa Ammelia Simões Machado, uma das principais articuladoras do programa.
Carazinho é um exemplo para outros municípios, pois em dois anos conseguiu avanços significativos no combate à drogadição, incluindo prevenção, tratamento e repressão. No dia 7 de junho uma equipe técnica da AMP/RS esteve na cidade para conhecer de perto o Yacamim e o trabalho da Promotoria de Justiça na cidade. O objetivo da entidade, dentro da campanha Crack,ignorar é seu vício? é entender como funcionam iniciativas como está, que encontraram caminhos para enfrentar o assédio das drogas e promover a inserção social. “A campanha da Associação é muito importante para todos nós. Esta visita ao nosso município mostrou que existe uma equipe técnica da entidade pensando alternativas eficazes para enfrentar a questão da droga”, avalia Clarissa.
Administrar o Yacamim não é tarefa fácil, mas a coordenadora do programa, Vera Suckau, conta com apoio de parceiros. Para manter apenas uma unidade do Yacamim são necessários cerca de R$ 10 mil por mês. A intenção é ampliar o programa para sete unidades.
Promotora Clarissa Machado (centro) com a coordenadora do Programa, Vera Suckau, o presidente da ACIC, Josélio Cunha, e o promotor de Justiça Cristiano Ledur - com o filho João Pedro