A diretoria da AMP/RS deu início, nesta semana, ao roteiro anual de viagens visando à realização de reoniões de núcleos pelo Interior. Nos dias 18 e 19 de maio, em Santo Ângelo (foto) e em Santa Rosa, o presidente da entidade, Victor Hugo Palmeiro de Azevedo Neto, conversou com colegas do Ministério Público que atuam nas comarcas daquela região.



A retomada das visitas às Promotorias faz parte do projeto de aproximação e de estreitamento na comunicação da AMP com todos os seus associados. Em Santo Ângelo e Santa Rosa, participaram os colegas Ana Paula Mantay, Belmiro Pedro Marx Welter, Carlos Augusto Cardoso Moraes, Flávio Eduardo de Lima Passos, Gustavo Burgos de Oliveira, Gustavo Fava Ferrari, Heitor Stolf Júnior, Hélder Muller Estivalete, Janor Lerch Duarte, José Garibaldi Simões Machado, Júlio César Stürmer e Marcelo Augusto Squarça. Ainda, os promotores Pablo da Silva Alfaro, Paula Regina Mohr, Rafael Schneider de Azeredo, Raquel Marchiori Dias e Rosângela Corrêa da Rosa.



Além de abrir espaço para ouvir os promotores, os encontros tiveram como tema central a Reforma Previdenciária proposta pelo governo do Estado. Victor Hugo relatou as ações empreendidas pela AMP, representada no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social pelo vice-presidente Alexandre Saltz, com colaboração de outros membros da diretoria, na busca da defesa dos direitos dos membros da classe.



A AMP tem se posicionado contrária ao encaminhamento do projeto de lei à Assembleia em regime de urgência, como quer o governo, uma vez que há dúvidas quanto à necessidade de elevação da alíquota do imposto de 11% para 16,5%. A entidade também tem colocado em questão a inexistência de um cálculo atuarial capaz de avalizar a demanda governamental, assim como a falta de mecanismos no projetoque assegurem o cumprimento, por parte do Estado, do percentual que lhe cabe na proposta para estancar o rombo previdenciário e formar um fundo saudável para o futuro.



Em mais de uma oportunidade, membros da diretoria estiveram com representantes do governo para argumentar em relação a essas questões. Também alertou para a possibilidade de que a AMP vá à Justiça contra o projeto, alegando inconstitucionalidade em itens como a definição de alíquotas diferenciadas aos servidores públicos, e apresentou alternativas para que o Estado capitalize o fundo com recursos de outras fontes.



Na sequência das atividades no noroeste gaúcho, a AMP e o promotor de Justiça de Crissiumal, Ronaldo Arbo, ofereceram nesta quinta-feira um jantar para servidores e membros da Instituição. Compareceram Aline Stefanello Segnor, Eduardo Bodanezi Lorenzi, Frederico Carlos Lang, Léo Mário Heidrich Leal e Simão Baran Júnior. O procurador aposentado Raimundo César Ferreira da Silva, que atuou no município há 40 anos, também participou do encontro.