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A Educação no Brasil está em uma encruzilhada, afirma promotor
A realização de reuniões sistemáticas com representantes das secretarias e dos conselhos de Educação, assim como das escolas em 17 municípios da Região Central vem se constituindo, desde o primeiro semestre, em importante ferramenta para o trabalho do promotor Antônio Augusto Ramos de Moraes, de Santa Maria. Designado em abril para a função de promotor regional de Educação pela Procuradoria-Geral de Justiça, ele vem discutindo e definindo estratégias para atenuar as dificuldades no sistema de ensino nessas comarcas.
A realização de reuniões sistemáticas com representantes das secretarias e dos conselhos de Educação, assim como das escolas em 17 municípios da Região Central vem se constituindo, desde o primeiro semestre, em importante ferramenta para o trabalho do promotor Antônio Augusto Ramos de Moraes, de Santa Maria. Designado em abril para a função de promotor regional de Educação pela Procuradoria-Geral de Justiça, ele vem discutindo e definindo estratégias para atenuar as dificuldades no sistema de ensino nessas comarcas.
Moraes integra, ao lado dos colegas Rosangela Corrêa da Rosa, de Santo Ângelo; José Olavo Bueno dos Passos, em Pelotas; Ana Cristina Ferrareze Cirne, de Passo Fundo; Cláudio Antônio Estivallet Jr., de Faxinal do Soturno; e Synara Jacques Buttelli, na Capital; um grupo de trabalho montado ainda na gestão da procuradora-geral Simone Mariano da Rocha para tratar especialmente a questão educacional do Estado. Mas antes disso, ainda em 2009, o promotor já se dedicava ao tema com maior atenção.
Nesses mais de dois anos, um panorama detalhado vem sendo desenhado. “Há muitos problemas, como a falta de vagas e a qualidade do atendimento na educação infantil, a indisciplina e a violência na comunidade escolar e outros. Temos adotado algumas medidas, por conta dos diagnósticos já realizados. Entre elas estão a promoção de cursos de capacitação dos gestores das escolas e a busca de parceiros nas universidades para qualificar esses agentes. Estamos trabalhando junto com os municípios, comprometendo diferentes segmentos dessa cadeia a cumprir o que foi acordado para podermos avançar”. Conforme o promotor, o próprio Departamento de Assessoria Técnica do Ministério Público tem atuado na orientação aos municípios.
A preocupação com o assunto é grande, uma vez que o impacto de uma má formação educacional causa forte impacto na formação do indivíduo e, por conseqüência, na sociedade. “A Educação no Brasil está em uma encruzilhada. São muitos os problemas sociais relacionados à educação deficiente. Falta de perspectivas do jovem, formação profissional insuficiente e família desagregada da rotina escolar dos filhos são apenas alguns. Apesar disso, tenho uma expectativa muito positiva em relação ao trabalho que estamos desenvolvendo com os demais colegas. O Ministério Público é um elemento motivador para o melhoramento dessa situação. Vamos conseguir avançar em muitas questões. É um trabalho a longo prazo, mas que certamente deixará frutos”, completa Moraes.
Esses e outros temas ligados à questão da Educação no Brasil e no Rio Grande do Sul farão parte do painel promovido pela AMP/RS nesta quarta-feira (9), a partir das 19h, no átrio do Santander Cultural. O evento, que ocorre inserido na programação da 57ª Feira do Livro de Porto Alegre, será mediado pelo presidente da AMP, Victor Hugo Palmeiro de Azevedo Neto, e reunirá a promotora Rosangela Corrêa da Rosa, os secretários municipal e estadual de Educação, Cleci Jurach e José Clóvis Azevedo, respectivamente, além do Associação Psicanalítica de Porto Alegre, Eduardo Ely Mendes Ribeiro. Um coquetel, a partir das 20h marca o lançamento da edição de n° 70 da Revista do Ministério Público e de obras produzidas por membros da Instituição.
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