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AMP/RS acompanha a integralidade do julgamento de bombeiros no caso da boate Kiss
Dois bombeiros foram condenados nesta quarta-feira, em primeira
instância, pela Justiça Militar, em Santa Maria, por crimes que
contribuíram para o incêndio da boate Kiss, que causou a morte de 242
pessoas em 27 de janeiro de 2013. O julgamento, iniciado na terça-feira,
foi acompanhado integralmente pelo vice-presidente de Aposentados da
AMP/RS, Nilson Ubirajara da Rosa Pacheco; e pelo assessor especial da
Presidência, Antônio Carlos Paiva Hornung.
Dois bombeiros foram condenados nesta quarta-feira, em primeira instância, pela Justiça Militar, em Santa Maria, por crimes que contribuíram para o incêndio da boate Kiss, que causou a morte de 242 pessoas em 27 de janeiro de 2013. O julgamento, iniciado na terça-feira, foi acompanhado integralmente pelo vice-presidente de Aposentados da AMP/RS, Nilson Ubirajara da Rosa Pacheco; e pelo assessor especial da Presidência, Antônio Carlos Paiva Hornung.
O tenente-coronel da Reserva e ex-comandante do 4º Comando Regional dos Bombeiros Moisés Fuchs e o capitão Alex da Rocha Camillo foram condenados pelo crime de inserção de declaração falsa, relativo à assinatura do segundo alvará da Kiss. De acordo com a juíza Viviane Pereira, cujo voto foi seguido pelos demais magistrados, o documento foi emitido de forma ilegal, pois não havia um plano de prevenção contra incêndio (PPCI). Fuchs também foi condenado por prevaricação — crime praticado por servidor contra a administração pública, cumprindo ato de ofício indevidamente para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. Os réus responderão em liberdade até julgamento de recursos em segunda instância.
Os demais réus — Daniel da Silva Adriano, os soldados Gilson Martins Dias, Vagner Guimarães Coelho, Marcos Vinícius Lopes Bastide, o sargento Renan Severo Berleze, o primeiro tenente da reserva Sérgio Roberto Oliveira de Andrades — foram absolvidos. O Ministério Público e as defesas de Fuchs e Camillo já anunciaram que vão recorrer da decisão, tomada por maioria de votos dos cinco juízes presentes. Os réus aguardarão em liberdade até julgamento em segunda instância no Tribunal de Justiça Militar, em Porto Alegre, em data ainda não definida.
Segundo o vice-presidente da AMP/RS Nilson Pacheco,
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